A alma e o agente desse acontecimento foram o Escritório dos Direitos Humanos IIMA (do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora) e o VIDES Internacional – como resultado de um trabalho paciente e constante, animado pelo ensinamento de Dom Bosco e pelo testemunho do Papa Francisco.
O objetivo dessa declaração foi chamar a atenção do Conselho dos Direitos Humanos sobre os jovens, tema habitualmente ignorado pelos Estados. Um dos aspectos considerados no documento foi “as potencialidades e os direitos dos jovens para participarem na construção do bem comum”. Em colaboração com o VIDES Internacional, pensou-se em levar à atenção do Conselho dos Direitos Humanos a temática dos Direitos dos Jovens, com a consciência de que nessa sede se poderia influir nas políticas juvenis.
“Demo-nos conta de que os jovens como tais, raramente são levados em consideração na gestão do bem comum. São os primeiros a reagir quando se violam certos direitos (liberdade de expressão, de associação, cuidado pelo ambiente…), mas os últimos a estar presentes quando se trata da gestão da ‘res publica’”, comentou um dos porta-vozes do VIDES Internacional.
A declaração conjunta (cross-regional statement) feita na 26ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos foi o passo decisivo para uma resolução sobre a situação vivida pelos jovens. Os governos, nos encontros para a Revisão Periódica Universal (UPR) ou para os Órgãos dos Tratados, deverão confrontar-se sobre em que e como ajudar concretamente os jovens para que eles sejam cidadãos ativos na construção do bem comum.