Pokémon Go inspira projetos em escolas

Quinta, 13 Outubro 2016 10:38 Escrito por  RSE Informa
Pokémon Go inspira projetos em escolas Pokemat Liceu Campinas
O jogo Pokémon Go virou mania entre crianças e adolescentes. Aproveitando o entusiasmo dos jovens com o jogo, dois projetos realizados em unidades da Rede Salesiana de Escolas (RSE) desenvolvem a criatividade e o aprendizado dos alunos.

Logo após o seu lançamento, o jogo Pokémon Go já virou mania em todo o mundo. O sucesso do jogo se deve à assim chamada “realidade aumentada”: por meio da câmera do celular, os jogadores podem visualizar os pokémons (virtuais) em ambientes reais. O objetivo é capturar o maior número possível dessas criaturas. Houve bastante debate nos meios de comunicação sobre os malefícios ou benefícios que poderiam ser causados pelo jogo. Mas o fato é que ele se tornou muito popular, especialmente entre crianças e adolescentes.

Em duas unidades da Rede Salesiana de Escolas, foram realizados projetos baseados no jogo Pokémon Go. Em ambos, a proposta foi aproveitar o entusiasmo dos jovens para promover projetos que desenvolvem a criatividade e o aprendizado dos alunos de uma forma prazerosa.

 

Alunos caçam “pokéDons”

O Museu da Obra Salesiana no Brasil (MOSB), em São Paulo, SP deu início às comemorações do aniversário de Dom Bosco, em agosto, com uma atividade que fez alusão ao jogo Pokémon Go: o PokéDom Bosco. Cerca de 300 alunos do Ensino Fundamental I e da Educação Infantil do Liceu Coração de Jesus, unidade da RSE na capital paulista, participaram da ação que consistia em procurar pela exposição comemorativa “200 anos do nascimento de Dom Bosco” os “pokéDons” (pequenos bonecos de Dom Bosco).

“Os alunos do Liceu já conheciam a exposição, que está aberta desde agosto de 2014. Pensamos que a alusão ao jogo Pokémon Go seria uma maneira diferente de explorar a mostra, também relacionando com algo bem atual e que faz parte do universo de interesse das crianças”, afirma Flaviana Faria de Souza, educadora do MOSB e autora do projeto.

 

Alegria, interesse e organização

Foram escondidos 50 pokéDons na exposição, em locais como: atrás de vitrines, ao lado de objetos da mostra, no teto etc. Os participantes receberam uma tabela chamada de “Quadro de conquistas”, na qual iam marcando a cada pokéDom encontrado. Ao final, todos os participantes receberam adesivos com a imagem estilizada de Dom Bosco. Os alunos da Educação Infantil realizaram a atividade de maneira simplificada, e cada aluno pode ficar com um dos pokéDons encontrados.

Em todas as visitas, os alunos demonstraram alegria com o jogo, interesse pela exposição e muita organização. “Os alunos do Liceu já visitaram o MOSB outras vezes e têm muito claro as regras que devem ser seguidas em um museu, tais como: não tocar os objetos expostos, não correr, não mudar coisas de lugar, entre outras. Os próprios alunos cuidaram para que essas regras fossem seguidas e a brincadeira pudesse ser realizada”, explica a educadora Flaviana.

A coordenadora do colégio, Cybele Roncato, disse que “a dinâmica realizada na visita educativa ao museu, em comemoração ao dia de Dom Bosco, veio ao encontro do interesse atual das crianças. Com a proposta denominada PokéDom Bosco, os alunos conheceram um pouco mais sobre a vida do fundador da obra salesiana. Objetivo atingido com o prazer estampado nos olhares e nos registros ao chegarem na sala de aula”.

 

Professora cria “Pokemath” para incentivar os alunos

Pensando em estratégias para aumentar a motivação para aprender, desenvolver a autoconfiança, a organização, a concentração, a atenção, o raciocínio lógico-dedutivo e as interações entre pares, Teresa Chiacchio, professora de Matemática do Liceu Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora de Campinas, SP, criou o jogo virtual Pokemath, aproveitando-se da “febre” do momento, o Pokémon Go.

A utilização de jogos como estratégia de ensino-aprendizagem é um recurso pedagógico eficaz para a construção do conhecimento, pois cria situações que permitem ao aluno desenvolver métodos de resolução de problemas, estimulando a sua criatividade e participação.

A aplicação de jogos como metodologia de ensino é também uma oportunidade de criar um ambiente na sala de aula em que a comunicação seja benéfica, propiciando momentos de interação entre alunos e professor, trocas de experiências entre pares e discussões, mudando a rotina da classe e despertando o interesse dos alunos.

 

Estratégia didática

A estratégia didática usada pela professora atingiu o seu objetivo principal: o de fazer com que os estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental se sentissem desafiados a aprender e consolidar os conteúdos sobre Potenciação, Medidas, Polígonos, Divisibilidade, Frações, MMC e MDC, Ângulos e Triângulos.

O jogo criado pela educadora está estruturado em nove temas com três níveis de complexidade. Para capturar os pokémons, o aluno precisa acertar as questões propostas e os desafios. Caso erre alguma questão, o jogador perde os pokémons capturados e retorna ao início do tema. O jogo é customizável e os temas em cada nível podem ser atualizados de acordo com o desenvolvimento e aprofundamento dos conteúdos abordados em sala de aula.

Para conhecer outros projetos da Rede Salesiana de Escolas, visite o site:

www.rse.org.br

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Última modificação em Quinta, 13 Outubro 2016 16:52

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Pokémon Go inspira projetos em escolas

Quinta, 13 Outubro 2016 10:38 Escrito por  RSE Informa
Pokémon Go inspira projetos em escolas Pokemat Liceu Campinas
O jogo Pokémon Go virou mania entre crianças e adolescentes. Aproveitando o entusiasmo dos jovens com o jogo, dois projetos realizados em unidades da Rede Salesiana de Escolas (RSE) desenvolvem a criatividade e o aprendizado dos alunos.

Logo após o seu lançamento, o jogo Pokémon Go já virou mania em todo o mundo. O sucesso do jogo se deve à assim chamada “realidade aumentada”: por meio da câmera do celular, os jogadores podem visualizar os pokémons (virtuais) em ambientes reais. O objetivo é capturar o maior número possível dessas criaturas. Houve bastante debate nos meios de comunicação sobre os malefícios ou benefícios que poderiam ser causados pelo jogo. Mas o fato é que ele se tornou muito popular, especialmente entre crianças e adolescentes.

Em duas unidades da Rede Salesiana de Escolas, foram realizados projetos baseados no jogo Pokémon Go. Em ambos, a proposta foi aproveitar o entusiasmo dos jovens para promover projetos que desenvolvem a criatividade e o aprendizado dos alunos de uma forma prazerosa.

 

Alunos caçam “pokéDons”

O Museu da Obra Salesiana no Brasil (MOSB), em São Paulo, SP deu início às comemorações do aniversário de Dom Bosco, em agosto, com uma atividade que fez alusão ao jogo Pokémon Go: o PokéDom Bosco. Cerca de 300 alunos do Ensino Fundamental I e da Educação Infantil do Liceu Coração de Jesus, unidade da RSE na capital paulista, participaram da ação que consistia em procurar pela exposição comemorativa “200 anos do nascimento de Dom Bosco” os “pokéDons” (pequenos bonecos de Dom Bosco).

“Os alunos do Liceu já conheciam a exposição, que está aberta desde agosto de 2014. Pensamos que a alusão ao jogo Pokémon Go seria uma maneira diferente de explorar a mostra, também relacionando com algo bem atual e que faz parte do universo de interesse das crianças”, afirma Flaviana Faria de Souza, educadora do MOSB e autora do projeto.

 

Alegria, interesse e organização

Foram escondidos 50 pokéDons na exposição, em locais como: atrás de vitrines, ao lado de objetos da mostra, no teto etc. Os participantes receberam uma tabela chamada de “Quadro de conquistas”, na qual iam marcando a cada pokéDom encontrado. Ao final, todos os participantes receberam adesivos com a imagem estilizada de Dom Bosco. Os alunos da Educação Infantil realizaram a atividade de maneira simplificada, e cada aluno pode ficar com um dos pokéDons encontrados.

Em todas as visitas, os alunos demonstraram alegria com o jogo, interesse pela exposição e muita organização. “Os alunos do Liceu já visitaram o MOSB outras vezes e têm muito claro as regras que devem ser seguidas em um museu, tais como: não tocar os objetos expostos, não correr, não mudar coisas de lugar, entre outras. Os próprios alunos cuidaram para que essas regras fossem seguidas e a brincadeira pudesse ser realizada”, explica a educadora Flaviana.

A coordenadora do colégio, Cybele Roncato, disse que “a dinâmica realizada na visita educativa ao museu, em comemoração ao dia de Dom Bosco, veio ao encontro do interesse atual das crianças. Com a proposta denominada PokéDom Bosco, os alunos conheceram um pouco mais sobre a vida do fundador da obra salesiana. Objetivo atingido com o prazer estampado nos olhares e nos registros ao chegarem na sala de aula”.

 

Professora cria “Pokemath” para incentivar os alunos

Pensando em estratégias para aumentar a motivação para aprender, desenvolver a autoconfiança, a organização, a concentração, a atenção, o raciocínio lógico-dedutivo e as interações entre pares, Teresa Chiacchio, professora de Matemática do Liceu Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora de Campinas, SP, criou o jogo virtual Pokemath, aproveitando-se da “febre” do momento, o Pokémon Go.

A utilização de jogos como estratégia de ensino-aprendizagem é um recurso pedagógico eficaz para a construção do conhecimento, pois cria situações que permitem ao aluno desenvolver métodos de resolução de problemas, estimulando a sua criatividade e participação.

A aplicação de jogos como metodologia de ensino é também uma oportunidade de criar um ambiente na sala de aula em que a comunicação seja benéfica, propiciando momentos de interação entre alunos e professor, trocas de experiências entre pares e discussões, mudando a rotina da classe e despertando o interesse dos alunos.

 

Estratégia didática

A estratégia didática usada pela professora atingiu o seu objetivo principal: o de fazer com que os estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental se sentissem desafiados a aprender e consolidar os conteúdos sobre Potenciação, Medidas, Polígonos, Divisibilidade, Frações, MMC e MDC, Ângulos e Triângulos.

O jogo criado pela educadora está estruturado em nove temas com três níveis de complexidade. Para capturar os pokémons, o aluno precisa acertar as questões propostas e os desafios. Caso erre alguma questão, o jogador perde os pokémons capturados e retorna ao início do tema. O jogo é customizável e os temas em cada nível podem ser atualizados de acordo com o desenvolvimento e aprofundamento dos conteúdos abordados em sala de aula.

Para conhecer outros projetos da Rede Salesiana de Escolas, visite o site:

www.rse.org.br

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