Missionária salesiana recebe ameaças por denunciar exploração de meninas indígenas no AM

Quarta, 21 Novembro 2012 14:58 Escrito por  Editorial Boletim Salesiano
  O brado em defesa das meninas da longíqua cidade de São Gabriel da Cachoeira, AM,  não é de hoje.  Irmã Giustina Zanato, FMA, vem denunciando os abusos sofridos por crianças e adolescentes indígenas, desde 2008. Mas foi só recentemente que essas denúncias ganharam manchete na grande imprensa. A primeira resposta veio na forma de ameaça! A cidade, encravada na selva amazônica, fica quase na fronteira do Brasil com a Colômbia. A situação econômica da região é de muita pobreza e a falta de recursos, a distância dos grandes centros, associadas à ausência de perspectivas de vida, têm sido os fatores que lastreiam os abusos e prostituição, amparados pela impunidade. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Ir. Giustina diz que está cumprindo seu papel de missionária.  Natural de Marostica, província de Vicenza, na Itália, chegou ao Brasil em outubro de 1984. Atualmente exerce a função de presidente do Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente e coordena o programa assistencial "Menina Feliz", que atende vítimas de violência sexual e abandono. "Denúncias foram feitas, mas não vimos o resultado. É muito triste pensar que quem se colocou ao lado da Justiça é injusto", diz a missionária. Irmã Giustina prestou depoimento no inquérito da Polícia Federal e diz que não teme as ameaças. "Eu ando na cidade toda e não tenho medo. Sei que estou fazendo o meu papel como religiosa, como alguém que se sente parte da família indígena e que me acolheu tão bem no Brasil."
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Última modificação em Quinta, 22 Novembro 2012 01:11

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Missionária salesiana recebe ameaças por denunciar exploração de meninas indígenas no AM

Quarta, 21 Novembro 2012 14:58 Escrito por  Editorial Boletim Salesiano
  O brado em defesa das meninas da longíqua cidade de São Gabriel da Cachoeira, AM,  não é de hoje.  Irmã Giustina Zanato, FMA, vem denunciando os abusos sofridos por crianças e adolescentes indígenas, desde 2008. Mas foi só recentemente que essas denúncias ganharam manchete na grande imprensa. A primeira resposta veio na forma de ameaça! A cidade, encravada na selva amazônica, fica quase na fronteira do Brasil com a Colômbia. A situação econômica da região é de muita pobreza e a falta de recursos, a distância dos grandes centros, associadas à ausência de perspectivas de vida, têm sido os fatores que lastreiam os abusos e prostituição, amparados pela impunidade. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Ir. Giustina diz que está cumprindo seu papel de missionária.  Natural de Marostica, província de Vicenza, na Itália, chegou ao Brasil em outubro de 1984. Atualmente exerce a função de presidente do Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente e coordena o programa assistencial "Menina Feliz", que atende vítimas de violência sexual e abandono. "Denúncias foram feitas, mas não vimos o resultado. É muito triste pensar que quem se colocou ao lado da Justiça é injusto", diz a missionária. Irmã Giustina prestou depoimento no inquérito da Polícia Federal e diz que não teme as ameaças. "Eu ando na cidade toda e não tenho medo. Sei que estou fazendo o meu papel como religiosa, como alguém que se sente parte da família indígena e que me acolheu tão bem no Brasil."
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