Partindo das solicitações pedagógicas de hoje, do Congresso de Florença da Igreja italiana, das exigências ministeriais e das novas normas sobre a escola, desejou-se criar um “Laboratório de cultura para um novo humanismo”, busca e inovação na escola salesiana.
As escolas salesianas das Filhas de Maria Auxiliadora, sempre empenhadas com paixão na linha de frente da educação, são convictas de que não basta repetir as boas praxes que as acompanham há mais de 150 anos. São convictas de que urge a capacidade de interpretar o presente com inteligência e criatividade, para discernir onde ir a partir das próprias raízes e como abrir o futuro aos jovens e com os jovens.
Esta aspiração fundamenta-se em algumas convicções e desejos: que as escolas se tornem sempre mais lugares nos quais a cultura se encontre com a realidade, o sentido da existência e do real se alarguem, a educação gere vida; que as escolas sejam lugares onde se cria pensamento, onde se busca o verdadeiro, o belo, o bem tocando o coração do homem e elaborando ações nas quais o mandamento do amor seja assumido pessoal e socialmente; que tudo isso que se faz concorra para a promoção da racionalidade, da liberdade e da responsabilidade dos jovens, haurindo o patrimônio cristão e salesiano.
As duas intervenções principais ao longo do encontro foram: Fragmentos de esperança para um novo humanismo, do professor Giuseppe Savagnone; e A pastoral escolar salesiana à luz das novas fronteiras, da pesquisa pedagógica de Dom Rossano Sala, SDB.
Intervenções de profissionais, workshop sobre diversas temáticas, partilha de pensamentos e de ações estiveram no centro do encontro, que contou com a participação de 140 irmãs e leigos incluindo diretores de escolas, coordenadores educativo-didáticos, e docentes.