Pastoral da Criança colabora para a melhoria da saúde infantil no Brasil

Segunda, 07 Outubro 2013 07:46 Escrito por  CNBB
Uma queda de 77% na taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos do Brasil em apenas duas décadas foi um dos destaques do relatório do Unicef, divulgado no dia 13 de setembro de 2013. A taxa brasileira caiu de 62 para 14 por 1.000 nascidos vivos entre 1990 e 2012.

O país apresenta uma das quedas mais significativas entre 196 nações monitoradas, e ocupa a 7ª posição no ranking mundial. O relatório ainda indica a redução da mortalidade em outras duas faixas etárias: para crianças menores de 1 ano, a queda foi de 75% e para o período neonatal, nos primeiros 28 dias de vida, o índice caiu 68%.

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde apontam que a região Nordeste foi a que registrou maior queda na mortalidade de crianças até 5 anos: 77,5%. Entre os estados que se destacam na redução estão Alagoas, Ceará e Paraíba.

Contribuição da Pastoral da Criança

As ações preventivas de saúde e nutrição das crianças pobres realizadas pelos voluntários da Pastoral da Criança estão entre os principais programas e iniciativas que contribuíram para melhorar a saúde infantil no Brasil, nas últimas três décadas. O reconhecimento é confirmado no artigo “Saúde de mães e crianças no Brasil: progressos e desafios”, do professor Cesar G. Victora, da Universidade Federal de Pelotas (RS) e outros autores, que integra a série Saúde no Brasil, publicada online pela revista The Lancet.

A saúde e a nutrição das crianças brasileiras melhoraram rapidamente a partir dos anos 1980, avalia o estudo. Além do crescimento econômico, urbanização e evolução para o sistema de saúde único, contribuíram para elevar os indicadores nesta área os programas voltados para a saúde materna e nutrição infantil. A primeira Meta do Milênio (redução pela metade do número de crianças subnutridas entre 1990 e 2015) já foi alcançada. A Meta número quatro (redução de dois terços dos coeficientes de mortalidade de crianças menores de 5 anos) provavelmente será alcançada dentro de dois anos, de acordo com os autores.

Segundo o artigo, entre mais de 50 programas e iniciativas para melhorar a saúde infantil, sua fonte de dados aponta que os melhores efeitos foram atribuídos “a programas específicos (promoção de imunização, amamentação e alojamento conjunto) e a melhorias no acesso aos cuidados preventivos e curativos de saúde, incluindo o SUS, o Programa de Agentes Comunitários de Saúde e a Pastoral da Criança.”

Para o gestor de relações institucionais da Pastoral da Criança, Clóvis Boufler, este é mais um reconhecimento ao trabalho realizado pelo organismo e seus voluntários. Em sua missão de promover o desenvolvimento integral das crianças pobres, da concepção aos seis anos de idade, a Pastoral da Criança vem alcançado resultados concretos. “A mortalidade infantil, entre as crianças acompanhadas pela Pastoral da Criança, é de 9,5 óbitos no primeiro ano de vida para cada mil nascidos vivos, muito abaixo da taxa nacional divulgada pelos órgãos oficiais”, observa Boufleur.

Fonte: Pastoral da Criança/ CNBB

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Última modificação em Terça, 08 Outubro 2013 09:24

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Pastoral da Criança colabora para a melhoria da saúde infantil no Brasil

Segunda, 07 Outubro 2013 07:46 Escrito por  CNBB
Uma queda de 77% na taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos do Brasil em apenas duas décadas foi um dos destaques do relatório do Unicef, divulgado no dia 13 de setembro de 2013. A taxa brasileira caiu de 62 para 14 por 1.000 nascidos vivos entre 1990 e 2012.

O país apresenta uma das quedas mais significativas entre 196 nações monitoradas, e ocupa a 7ª posição no ranking mundial. O relatório ainda indica a redução da mortalidade em outras duas faixas etárias: para crianças menores de 1 ano, a queda foi de 75% e para o período neonatal, nos primeiros 28 dias de vida, o índice caiu 68%.

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde apontam que a região Nordeste foi a que registrou maior queda na mortalidade de crianças até 5 anos: 77,5%. Entre os estados que se destacam na redução estão Alagoas, Ceará e Paraíba.

Contribuição da Pastoral da Criança

As ações preventivas de saúde e nutrição das crianças pobres realizadas pelos voluntários da Pastoral da Criança estão entre os principais programas e iniciativas que contribuíram para melhorar a saúde infantil no Brasil, nas últimas três décadas. O reconhecimento é confirmado no artigo “Saúde de mães e crianças no Brasil: progressos e desafios”, do professor Cesar G. Victora, da Universidade Federal de Pelotas (RS) e outros autores, que integra a série Saúde no Brasil, publicada online pela revista The Lancet.

A saúde e a nutrição das crianças brasileiras melhoraram rapidamente a partir dos anos 1980, avalia o estudo. Além do crescimento econômico, urbanização e evolução para o sistema de saúde único, contribuíram para elevar os indicadores nesta área os programas voltados para a saúde materna e nutrição infantil. A primeira Meta do Milênio (redução pela metade do número de crianças subnutridas entre 1990 e 2015) já foi alcançada. A Meta número quatro (redução de dois terços dos coeficientes de mortalidade de crianças menores de 5 anos) provavelmente será alcançada dentro de dois anos, de acordo com os autores.

Segundo o artigo, entre mais de 50 programas e iniciativas para melhorar a saúde infantil, sua fonte de dados aponta que os melhores efeitos foram atribuídos “a programas específicos (promoção de imunização, amamentação e alojamento conjunto) e a melhorias no acesso aos cuidados preventivos e curativos de saúde, incluindo o SUS, o Programa de Agentes Comunitários de Saúde e a Pastoral da Criança.”

Para o gestor de relações institucionais da Pastoral da Criança, Clóvis Boufler, este é mais um reconhecimento ao trabalho realizado pelo organismo e seus voluntários. Em sua missão de promover o desenvolvimento integral das crianças pobres, da concepção aos seis anos de idade, a Pastoral da Criança vem alcançado resultados concretos. “A mortalidade infantil, entre as crianças acompanhadas pela Pastoral da Criança, é de 9,5 óbitos no primeiro ano de vida para cada mil nascidos vivos, muito abaixo da taxa nacional divulgada pelos órgãos oficiais”, observa Boufleur.

Fonte: Pastoral da Criança/ CNBB

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