Capítulo Geral 24: apresentado o relatório do Instituto das FMA

Sexta, 24 Setembro 2021 14:30 Escrito por  Agência Info Salesiana
O documento, de 226 páginas, traz um panorama acerca do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) no sexênio 2014-2020.


A madre Yvonne Reungoat, superiora geral das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA), apresentou a “Relação sobre a vida do Instituto no sexênio 2014-2020” -  mais o fascículo das estatísticas, durante o Capítulo Geral 24, que é realizado em Roma, Itália.

O relatório apresenta as linhas de animação da madre com seu conselho geral para o crescimento das pessoas e das comunidades educativas tornadas concretas por meio das perspectivas da Formação, Pastoral Juvenil, Missão ’ad gentes', Comunicação, Família Salesiana e por meio do serviço realizado pela Administração e Secretaria. Ele dá a indicação precisa sobre os processos iniciados e as indicações acerca dos que devem ser potenciados tendo em vista o futuro.

A superiora geral não só evidencia os elementos mais significativos do caminho feito à luz dos sinais dos tempos, da realidade das comunidades educativas, dos desafios dos jovens, das indicações da Igreja e das instâncias da sociedade, mas propõe alguns “esboços de roteiro” em torno de três palavras-chave: formação, missão, ecologia integral.

“Dar prioridade à formação em todas as suas dimensões – humana, espiritual, carismática, cultural, profissional – diz – é uma responsabilidade elementar e inderrogável”. A formação é “o melhor investimento” e é necessário “não sacrificá-la às urgências da missão, perdendo de vista a sua inteireza”; o que só é possível “se formos habitadas – diz – pela convicção de que da formação depende a qualidade da vida do Instituto”.

Um aspecto específico da formação é “a educação à interculturalidade como testemunho profético”, como aspecto que “faz parte da identidade e da vocação educativa do Instituto”. Além disso, num mundo que tende a excluir e criar barreiras, “a ‘intergeneracionalidade’ pode tornar-se profecia de um jeito diferente de viver”. O êxito “só é possível caminhando juntos: FMA e leigos; e isto requer ‘projetação’ e realização de estruturas de acompanhamento para formar os leigos à gestão das (nossas) obras”.

Ressignificação à luz do carisma

Num processo de ressignificação das comunidades à luz do carisma, a madre Reungoat reforça a importância “de garantir continuidade e desenvolvimento às obras em favor dos mais pobres e dos marginalizados”, num processo de contínua, dinâmica e criativa atualização.

Diz entre outras coisas que a caminhada – na ótica do Pacto Educativo Global desejado pelo Papa Francisco – é um impulso “a interagir na Família Salesiana com as entidades, as instituições e os grupos com os quais entramos em rede”.

Uma seguinte dimensão imprescindível “é a da ecologia integral”, declara a superiora geral das FMA. Alargando o olhar, afirma sem mais que é indispensável “recuperar a dimensão da sobriedade da vida”, da atenção ao grito da Terra e dos pobres. Por fim, numa época de nova evangelização, reitera a importância “carismática da formação catequística” das FMA, “um campo caraterístico da missão do Instituto na Igreja, mas que requer inovação, adequação aos tempos e às linguagens”.


Fonte: Agência Info Salesiana

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Última modificação em Sexta, 24 Setembro 2021 14:57

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Capítulo Geral 24: apresentado o relatório do Instituto das FMA

Sexta, 24 Setembro 2021 14:30 Escrito por  Agência Info Salesiana
O documento, de 226 páginas, traz um panorama acerca do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) no sexênio 2014-2020.


A madre Yvonne Reungoat, superiora geral das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA), apresentou a “Relação sobre a vida do Instituto no sexênio 2014-2020” -  mais o fascículo das estatísticas, durante o Capítulo Geral 24, que é realizado em Roma, Itália.

O relatório apresenta as linhas de animação da madre com seu conselho geral para o crescimento das pessoas e das comunidades educativas tornadas concretas por meio das perspectivas da Formação, Pastoral Juvenil, Missão ’ad gentes', Comunicação, Família Salesiana e por meio do serviço realizado pela Administração e Secretaria. Ele dá a indicação precisa sobre os processos iniciados e as indicações acerca dos que devem ser potenciados tendo em vista o futuro.

A superiora geral não só evidencia os elementos mais significativos do caminho feito à luz dos sinais dos tempos, da realidade das comunidades educativas, dos desafios dos jovens, das indicações da Igreja e das instâncias da sociedade, mas propõe alguns “esboços de roteiro” em torno de três palavras-chave: formação, missão, ecologia integral.

“Dar prioridade à formação em todas as suas dimensões – humana, espiritual, carismática, cultural, profissional – diz – é uma responsabilidade elementar e inderrogável”. A formação é “o melhor investimento” e é necessário “não sacrificá-la às urgências da missão, perdendo de vista a sua inteireza”; o que só é possível “se formos habitadas – diz – pela convicção de que da formação depende a qualidade da vida do Instituto”.

Um aspecto específico da formação é “a educação à interculturalidade como testemunho profético”, como aspecto que “faz parte da identidade e da vocação educativa do Instituto”. Além disso, num mundo que tende a excluir e criar barreiras, “a ‘intergeneracionalidade’ pode tornar-se profecia de um jeito diferente de viver”. O êxito “só é possível caminhando juntos: FMA e leigos; e isto requer ‘projetação’ e realização de estruturas de acompanhamento para formar os leigos à gestão das (nossas) obras”.

Ressignificação à luz do carisma

Num processo de ressignificação das comunidades à luz do carisma, a madre Reungoat reforça a importância “de garantir continuidade e desenvolvimento às obras em favor dos mais pobres e dos marginalizados”, num processo de contínua, dinâmica e criativa atualização.

Diz entre outras coisas que a caminhada – na ótica do Pacto Educativo Global desejado pelo Papa Francisco – é um impulso “a interagir na Família Salesiana com as entidades, as instituições e os grupos com os quais entramos em rede”.

Uma seguinte dimensão imprescindível “é a da ecologia integral”, declara a superiora geral das FMA. Alargando o olhar, afirma sem mais que é indispensável “recuperar a dimensão da sobriedade da vida”, da atenção ao grito da Terra e dos pobres. Por fim, numa época de nova evangelização, reitera a importância “carismática da formação catequística” das FMA, “um campo caraterístico da missão do Instituto na Igreja, mas que requer inovação, adequação aos tempos e às linguagens”.


Fonte: Agência Info Salesiana

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