Cardeal salesiano fala sobre Conclave

Segunda, 04 Março 2013 15:36 Escrito por  InfoANS
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O cardeal salesiano, Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa, Honduras, está em Roma há alguns dias para participar das Congregações Gerais cardinalícias e sucessivamente do Conclave, que elegerá o sucessor de Bento XVI. Sábado, dia 2 de março, ele foi entrevistado por Enzo Romeo, responsável pela Redação “Esteri” do TG2, telejornal da Rede 2, da RAI. Leia a entrevista abaixo:   Eminência pesará, segundo o seu ponto de vista, sobre o Conclave a presença, pela primeira vez, de um Papa emérito? Certamente é uma ocasião inédita na história; digo, entretanto, que o relevante será, sobretudo saber que Bento XVI reza por nós.   Para os senhores cardeais, que vêm de longe, há a exigência de saber algo mais sobre o que ocorreu na Igreja no último ano, sobre o caso Vatileaks, por exemplo? Penso que isto seria necessário, porque se somos um Colégio, se somos coirmãos, devemos saber a respeito. Mas pela distância e o nosso trabalho particular, não dispomos, isto é: de suficientes informações.   Está maduro, segundo Vossa Eminência, o tempo para um papa não europeu? Não depende tanto de ser ou não ser europeu: depende dos grandes desafios que hoje deverá enfrentar o novo Papa. Mais que em uma nacionalidade, devemos pensar na pessoa mais adequada para responder a tais desafios.   No precedente Conclave Vossa Eminência recebeu votos. O que se experimenta quando o próprio nome ressoa na Sistina: satisfação, medo, perturbação? Medo certamente, porque o Pontífice não é um cargo que um ser humano possa desejar. Mas ao mesmo tempo quando Deus faz um chamado dá também a Graça de o assumir.   Vossa Eminência é músico e o Papa no último encontro com os Purpurados disse que o Colégio cardinalício deveria ser como uma orquestra onde as divisões se possam fundir numa única harmonia? Compartilha da ideia? Estou plenamente de acordo, doutra forma a Igreja não seria uma sinfonia, mas uma cacofonia.   InfoANS
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Última modificação em Segunda, 04 Março 2013 16:16

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O cardeal salesiano, Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa, Honduras, está em Roma há alguns dias para participar das Congregações Gerais cardinalícias e sucessivamente do Conclave, que elegerá o sucessor de Bento XVI. Sábado, dia 2 de março, ele foi entrevistado por Enzo Romeo, responsável pela Redação “Esteri” do TG2, telejornal da Rede 2, da RAI. Leia a entrevista abaixo:   Eminência pesará, segundo o seu ponto de vista, sobre o Conclave a presença, pela primeira vez, de um Papa emérito? Certamente é uma ocasião inédita na história; digo, entretanto, que o relevante será, sobretudo saber que Bento XVI reza por nós.   Para os senhores cardeais, que vêm de longe, há a exigência de saber algo mais sobre o que ocorreu na Igreja no último ano, sobre o caso Vatileaks, por exemplo? Penso que isto seria necessário, porque se somos um Colégio, se somos coirmãos, devemos saber a respeito. Mas pela distância e o nosso trabalho particular, não dispomos, isto é: de suficientes informações.   Está maduro, segundo Vossa Eminência, o tempo para um papa não europeu? Não depende tanto de ser ou não ser europeu: depende dos grandes desafios que hoje deverá enfrentar o novo Papa. Mais que em uma nacionalidade, devemos pensar na pessoa mais adequada para responder a tais desafios.   No precedente Conclave Vossa Eminência recebeu votos. O que se experimenta quando o próprio nome ressoa na Sistina: satisfação, medo, perturbação? Medo certamente, porque o Pontífice não é um cargo que um ser humano possa desejar. Mas ao mesmo tempo quando Deus faz um chamado dá também a Graça de o assumir.   Vossa Eminência é músico e o Papa no último encontro com os Purpurados disse que o Colégio cardinalício deveria ser como uma orquestra onde as divisões se possam fundir numa única harmonia? Compartilha da ideia? Estou plenamente de acordo, doutra forma a Igreja não seria uma sinfonia, mas uma cacofonia.   InfoANS
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