A história da sua vocação e do seu trabalho cotidiano constitui um grande testemunho salesiano de fé: “Fui batizado quando era aluno da escola primária. Na verdade, eu nada sabia de Deus e me perguntava como pudesse existir gente que crê no que não pode ver. Meu professor disse-me que seria muito bom para o meu futuro que eu fosse católico e, simplesmente, aceitei”.
Depois do diploma da escola média, trabalhou cinco anos em várias atividades: num aeroporto, num hotel, num escritório e também numa escola. “Vivi muitas experiências. Estava muito feliz porque tinha bastante dinheiro para comprar as coisas que queria, viajava por outros países, tinha muitos amigos e também gostava de uma garota, mas sentia que me perdera”, conta o jovem Salesiano.
Essa ideia permaneceu no seu coração por mais de dois anos. Abandonou a oração e deixou de participar da missa. Perdeu totalmente o contato com Deus por dois anos e, afinal, percebeu que a sua vida era inútil: “porque não tinha vontade de enfrentar a realidade e tinha medo”, recorda.
Durante a Jornada Mundial da Juventude de 2008, na Austrália, sentiu claramente o chamado de Deus. “Quando o Papa elevou a hóstia consagrada, tive a percepção muito intensa de que estava me chamando a segui-Lo, a trabalhar para Ele. Depois daquela viagem, decidi entrar no seminário salesiano. Falei sobre isso com meus pais, mas a notícia deixou-os abalados. Minha mãe chorava e não nos falamos por quase uma semana, mas eu quis realmente seguir o caminho da vida religiosa e agora estou realizando aquele sonho”.
Fonte: Info ANS