De menina a mãe

Sexta, 08 Mai 2015 17:11 Escrito por  InfoANS
  Cerca de 13 milhões de meninas e adolescentes, abaixo dos 18 anos, engravidam todos os anos em todo o mundo, segundo os dados do Fundo da População das Nações Unidas, e quase 95% delas em países em via de desenvolvimento. “A maior parte dessas menores não se torna mães por opção: muitas são obrigadas a casar; outras são violentadas; todas têm em comum a falta de recursos, educação e informação”, denuncia Ana Muñoz, porta-voz da Procuradoria Missionária Salesiana, de Madri, Espanha. Por ocasião do ‘Dia das Mães’, que em muitos países se celebra nestes dias, a Procuradoria lança a campanha “Cuidemos de ellas” (Cuidemos Delas).


“Agora que estamos a celebrar o Dia das Mães, quisemos lembrar também dessas jovenzinhas que deram adeus à infância para serem mães”, acrescentou Muñoz, explicando o sentido da campanha “Cuidemos Delas”, cujas protagonistas são exatamente essas jovens.
 

Em muitas partes do mundo os salesianos se manifestam em favor dessas meninas e seus futuros filhos. Tetemunham-no os projetos “Querebebé” na República Dominica; “Casa Lunas” no Uruguai; “Casa Mamãe Margarida” na República Democrática do Congo. E o motivo é que com frequência essas jovens são estigmatizadas e rejeitadas pelas famílias e devem enfrentar, sozinhas, a situação. Os salesianos não só lhes oferecem um lugar certo para ficar: proporcionam também acesso a serviços médicos, ajudam-nas no parto e na educação dos filhos; dão-lhes formação profissional e educação para enfrentar o futuro. “Minha vida voltou a ter sentido. Agora sei como cuidar do meu filho e lutar por ele”, conta Melissa, 16 anos, que foi acolhida no projeto “Querebebé”.
 

A educação reduz os riscos da gravidez a que as menores não estão preparadas. “Em Serra Leoa, por exemplo,onde as escolas ficaram fechadas por causa do ebola, registrou-se um forte aumento de meninas grávidas, às quais agora se impede de ir às aulas porque são consideradas de mau exemplo”, denunciou a porta-voz da Procuradoria de Madri. Os salesianos ‘in loco’ já se interessaram para fazer com que essas jovens possam continuar a ter aulas, “ainda que seja em outros horários. Provavelmente à tarde”, explicam os religiosos.
 

“Cuidemos Delas” é uma campanha em que o esforço se multiplica por dois.
 

Mais informações sobre a Campanha e alguns testemunhos de meninas-mães, estão disponíveis no site da Procuradoria de Madri.

 

InfoANS

 

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Última modificação em Quarta, 03 Julho 2024 19:12

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Sexta, 08 Mai 2015 17:11 Escrito por  InfoANS
  Cerca de 13 milhões de meninas e adolescentes, abaixo dos 18 anos, engravidam todos os anos em todo o mundo, segundo os dados do Fundo da População das Nações Unidas, e quase 95% delas em países em via de desenvolvimento. “A maior parte dessas menores não se torna mães por opção: muitas são obrigadas a casar; outras são violentadas; todas têm em comum a falta de recursos, educação e informação”, denuncia Ana Muñoz, porta-voz da Procuradoria Missionária Salesiana, de Madri, Espanha. Por ocasião do ‘Dia das Mães’, que em muitos países se celebra nestes dias, a Procuradoria lança a campanha “Cuidemos de ellas” (Cuidemos Delas).


“Agora que estamos a celebrar o Dia das Mães, quisemos lembrar também dessas jovenzinhas que deram adeus à infância para serem mães”, acrescentou Muñoz, explicando o sentido da campanha “Cuidemos Delas”, cujas protagonistas são exatamente essas jovens.
 

Em muitas partes do mundo os salesianos se manifestam em favor dessas meninas e seus futuros filhos. Tetemunham-no os projetos “Querebebé” na República Dominica; “Casa Lunas” no Uruguai; “Casa Mamãe Margarida” na República Democrática do Congo. E o motivo é que com frequência essas jovens são estigmatizadas e rejeitadas pelas famílias e devem enfrentar, sozinhas, a situação. Os salesianos não só lhes oferecem um lugar certo para ficar: proporcionam também acesso a serviços médicos, ajudam-nas no parto e na educação dos filhos; dão-lhes formação profissional e educação para enfrentar o futuro. “Minha vida voltou a ter sentido. Agora sei como cuidar do meu filho e lutar por ele”, conta Melissa, 16 anos, que foi acolhida no projeto “Querebebé”.
 

A educação reduz os riscos da gravidez a que as menores não estão preparadas. “Em Serra Leoa, por exemplo,onde as escolas ficaram fechadas por causa do ebola, registrou-se um forte aumento de meninas grávidas, às quais agora se impede de ir às aulas porque são consideradas de mau exemplo”, denunciou a porta-voz da Procuradoria de Madri. Os salesianos ‘in loco’ já se interessaram para fazer com que essas jovens possam continuar a ter aulas, “ainda que seja em outros horários. Provavelmente à tarde”, explicam os religiosos.
 

“Cuidemos Delas” é uma campanha em que o esforço se multiplica por dois.
 

Mais informações sobre a Campanha e alguns testemunhos de meninas-mães, estão disponíveis no site da Procuradoria de Madri.

 

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