Ensino profissionalizante: Uma missão abraçada por Dom Bosco

Sábado, 23 Agosto 2014 19:31 Escrito por 
A biografia de Dom Bosco é marcada pela sua incansável atuação em beneficio da educação e profissionalização dos jovens. Consta em muitos relatos que ele, logo após ser ordenado sacerdote, já exercia um trabalho voltado para a instrução de garotos que viviam à margem da sociedade italiana. Para Dom Bosco a educação e o trabalho eram o caminho para dignificar os jovens; segundo ele, “era preciso formar os jovens, qualificá-los com o estudo e uma profissão, tornando-os bons cristãos e honestos cidadãos”.

A jornada de Dom Bosco em prol da educação profissional dos jovens começou na Itália, quando ele abriu o seu primeiro Oratório, em Valdocco, por volta de 1846. Lá, meninos que viviam em situação de risco tinham alojamento, recebiam comida, estudavam e aprendiam uma profissão. Depois, Dom Bosco criou escolas noturnas visando à promoção dos jovens da época. E em 1850, antes da fundação da Congregação Salesiana, adquiriu um espaço, chamado de Casa Pinardi, para acolher jovens trabalhadores - local este que mais tarde também receberia jovens estudantes, que no futuro se tornariam membros da Congregação Salesiana.

Dom Bosco não foi o precursor da profissionalização dos jovens, mas a sua contribuição se deu na adaptação de velhas escolas profissionais, por meio de seu método educativo, chamado de sistema preventivo.

 

Oração, trabalho e alegria

Dom Bosco sabia que para despertar nos jovens o amor pelo trabalho era preciso criar um ambiente alegre e saudável, que respondesse aos anseios da juventude italiana, vítima da crise social da época. Por isso, não se preocupou apenas em educar os jovens para o trabalho. Ele queria formá-los em sua totalidade. O sistema implantado por Dom Bosco contemplava o jovem de forma integral, e propunha atividades esportivas, artísticas, manuais, escolares, profissionais, litúrgicas, entre outras.

O método educativo de Dom Bosco, persistido como uma verdadeira missão até os últimos dias de sua vida, com o tempo ganhou seguidores e se espalhou pelos cinco continentes, inclusive em países de culto não católico, como regiões da Ásia e Oriente Médio. Ainda hoje o seu sistema educativo, criado em tempos remotos, é vivenciado por jovens, de várias classes sociais, em escolas formais, de profissionalização e nas diversas obras sociais salesianas que se empenham, incessantemente, na atenção aos jovens em situação de vulnerabilidade social.

 

No Brasil

No Brasil, o Cesam (Centro Salesiano do Adolescente Trabalhador) é um bom exemplo do legado do trabalho de Dom Bosco pela profissionalização dos jovens. A instituição, presente hoje também no Distrito Federal, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Goiás, teve a sua primeira sede no estado de Minas Gerais. A entidade, mantida pela Inspetoria São João Bosco (ISJB), foi criada para atender aos jovens mais carentes da região. “Por volta de 1972, a ISJB procurou intensificar a sua missão com o objetivo de atender a juventude mais empobrecida de acordo com a realidade da época. O modelo de internato já não atendia mais os anseios da Instituição. Isso nos faz reportar a Dom Bosco que no período de 1846-1854 (época da primeira estruturação de seus oratórios), procurava organizar os seus serviços educativos segundo as necessidades e aspirações dos jovens daquele tempo: pátio, capela, escola, jogos, teatro, música, oficinas e outros”, explica o delegado do Sistema Salesiano de Ação Social da ISJB, padre Moacir Scari.

Uma das inovações do Cesam foi assumir os vínculos empregatícios, juntamente com a responsabilidade de educar, de promoção social, preparação e encaminhamento para o mercado de trabalho. Tudo isso, dentro do princípio de parceria: Cesam e empresas com sensibilidade social sob a forma de “contrato de prestação de serviços”. A iniciativa deu tão certo que as cinco unidades do Cesam atendem juntas atualmente mais de 4 mil jovens. As atividades são desenvolvidas observando as exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente e da Lei da Aprendizagem.

De acordo com Willer Silva, diretor executivo do Cesam-MG, o adolescente e o jovem que participam das atividades de qualificação socioprofissional têm todos os direitos trabalhistas garantidos e, durante o período de formação, as unidades do Cesam colaboram para o seu desenvolvimento integral, favorecendo o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários por meio de ações que vão além das atividades obrigatórias: “Reuniões com famílias, projetos de desenvolvimento, práticas esportivas e atividades lúdicas fazem parte deste cotidiano de formação, informação e espiritualidade”.

O Cesam conta com a parceria de empresas. “Quando consolidamos ações de trabalho sério e organizado, percebemos que as empresas em que já estamos inseridos realizam as indicações para efetivação de novos contratos ou convênios. Com a Lei da Aprendizagem (Lei 10.097/2000) houve também um aumento da demanda de atendimentos às empresas, que estão obrigadas a cumprir a cota de aprendizagem entre 5% e 15%”, explica Silva.

No último dia 18 de julho, o Cesam-MG inaugurou uma nova sede, no bairro Gameleira, em Belo Horizonte. Durante a inauguração, o diretor-geral do Cesam-MG, padre Jairo de Matos, fez questão de ressaltar a verdadeira função da entidade, nos moldes salesianos: “O emprego é apenas uma das estratégias utilizadas por nós na educação da juventude. Nosso objetivo principal é contribuir com os jovens das classes populares para que possam se inserir na sociedade como bons cristãs e honestos cidadãos, como queria Dom Bosco”, afirmou.

 

O que faz do nosso trabalho um diferencial é a prática da pedagogia salesiana

Em entrevista ao Boletim Salesiano, padre Moacir Scari, delegado do Sistema Salesiano de Ação Social da ISJB, fala sobre o sistema preventivo e o diferencial da educação salesiana na área profissionalizante.

Boletim Salesiano - Na opinião do senhor, o Cesam pode ser considerado como exemplo do modo salesiano de atuar na educação profissional e profissionalizante?

Padre Moacir Scari -São 40 anos de Cesam, trabalhando na perspectiva de “educar para e pelo trabalho”. Mas ao longo desses anos, estamos procurando nos adaptar às necessidades juvenis e às leis que norteiam a profissionalização. Uma das características do Cesam é a inserção de jovens no mercado de trabalho formal. A Congregação Salesiana realiza sua missão por meio da profissionalização juvenil de diversas maneiras. O Cesam é um “jeito salesiano” de trabalhar. Pois, quando falamos em profissionalização ou educação profissional, nos remetemos à Lei de Diretrizes e Bases da Educação com seus diversos desdobramentos no campo da educação profissional, que não é o papel do Cesam. Hoje o Cesam caminha de acordo com as diretrizes do ECA, da LOAS, da LDB e MTE. Ou seja: A missão de educar e evangelizar a juventude passa pela assistência social e pela aprendizagem. E de acordo com esta realidade, desenvolvemos o princípio da socioprofissionalização. A oportunidade de trabalho oferecida não é uma atividade fim, e sim um meio. E permeando tudo isso, temos a força da palavra PARCERIA.

BS - De que maneira a lei da aprendizagem se relaciona com o pensamento salesiano?

Pe. Moacir- A primeira coisa que devemos relacionar é a objetividade da lei com a missão salesiana. No caso da Inspetoria São João Bosco, a missão é clara: “Contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e solidária por meio da evangelização, educação e assistência social da juventude, especialmente a mais necessitada”. E todo o processo socioeducativo passa pelo desenvolvimento do sujeito que é a junção de um todo: Logos (razão), Mythus (fé) e Pathos (sentimento). E com isso, percebemos que Dom Bosco tinha uma visão do jovem dentro de uma totalidade. Pois o três pilares da educação salesiana (razão, religião e amorevolezza) nos levam a entrar nesta dinâmica em sintonia com a lei da aprendizagem. Quando falamos em formação metódica e de acordo com o desenvolvimento do jovem, vamos percebendo que podemos oferecer algo mais além da cidadania, dos conteúdos de português e matemática, de informática e os específicos na área administrativa. Tudo isso é possível porque sabemos que os adolescentes e jovens que nos procuram estão em situação de vulnerabilidade social. Portanto, trata-se de um trabalho articulado, de acordo com a realidade juvenil e o suporte legal que temos.

BS - Na opinião do senhor o que difere o ensino salesiano com os de outras instituições profissionalizantes?

Pe. Moacir- Em 2009 tive oportunidade de participar de um seminário sobre sistema preventivo e direitos humanos em Roma. E uma das preocupações da Congregação Salesiana era perceber o impacto da missão salesiana no mundo. Ou seja: Será que uma Congregação que está presente em mais de 130 países, envolvendo milhões de pessoas, o seu trabalho não fará diferença? A partir dessa provocação, o que faz do nosso trabalho um diferencial é a prática da pedagogia salesiana, independente das questões religiosas, culturais e sociais. Associamos a pedagogia salesiana com o conceito de ação preventiva. E quando falamos em preventividade estamos falando de um processo dinâmico que pode ser aplicado a toda realidade juvenil.

O nosso diferencial está na acolhida e na assistência-presença que damos às crianças, adolescentes e jovens. Quando trabalhamos com o jovem em vulnerabilidade, sabemos que sua jornada “é pesada”. Precisamos oferecer algo diferente e que o estimule. Então, procuramos oferecer serviços que proporcionam um desenvolvimento intelectual, afetivo e espiritual. Atividades de esporte, cultura e lazer, associadas à pedagogia salesiana com protagonismo juvenil nos levam a acreditar que estamos formando “bons cristãos e honestos cidadãos”.

 

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Última modificação em Segunda, 08 Dezembro 2014 21:41

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Ensino profissionalizante: Uma missão abraçada por Dom Bosco

Sábado, 23 Agosto 2014 19:31 Escrito por 
A biografia de Dom Bosco é marcada pela sua incansável atuação em beneficio da educação e profissionalização dos jovens. Consta em muitos relatos que ele, logo após ser ordenado sacerdote, já exercia um trabalho voltado para a instrução de garotos que viviam à margem da sociedade italiana. Para Dom Bosco a educação e o trabalho eram o caminho para dignificar os jovens; segundo ele, “era preciso formar os jovens, qualificá-los com o estudo e uma profissão, tornando-os bons cristãos e honestos cidadãos”.

A jornada de Dom Bosco em prol da educação profissional dos jovens começou na Itália, quando ele abriu o seu primeiro Oratório, em Valdocco, por volta de 1846. Lá, meninos que viviam em situação de risco tinham alojamento, recebiam comida, estudavam e aprendiam uma profissão. Depois, Dom Bosco criou escolas noturnas visando à promoção dos jovens da época. E em 1850, antes da fundação da Congregação Salesiana, adquiriu um espaço, chamado de Casa Pinardi, para acolher jovens trabalhadores - local este que mais tarde também receberia jovens estudantes, que no futuro se tornariam membros da Congregação Salesiana.

Dom Bosco não foi o precursor da profissionalização dos jovens, mas a sua contribuição se deu na adaptação de velhas escolas profissionais, por meio de seu método educativo, chamado de sistema preventivo.

 

Oração, trabalho e alegria

Dom Bosco sabia que para despertar nos jovens o amor pelo trabalho era preciso criar um ambiente alegre e saudável, que respondesse aos anseios da juventude italiana, vítima da crise social da época. Por isso, não se preocupou apenas em educar os jovens para o trabalho. Ele queria formá-los em sua totalidade. O sistema implantado por Dom Bosco contemplava o jovem de forma integral, e propunha atividades esportivas, artísticas, manuais, escolares, profissionais, litúrgicas, entre outras.

O método educativo de Dom Bosco, persistido como uma verdadeira missão até os últimos dias de sua vida, com o tempo ganhou seguidores e se espalhou pelos cinco continentes, inclusive em países de culto não católico, como regiões da Ásia e Oriente Médio. Ainda hoje o seu sistema educativo, criado em tempos remotos, é vivenciado por jovens, de várias classes sociais, em escolas formais, de profissionalização e nas diversas obras sociais salesianas que se empenham, incessantemente, na atenção aos jovens em situação de vulnerabilidade social.

 

No Brasil

No Brasil, o Cesam (Centro Salesiano do Adolescente Trabalhador) é um bom exemplo do legado do trabalho de Dom Bosco pela profissionalização dos jovens. A instituição, presente hoje também no Distrito Federal, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Goiás, teve a sua primeira sede no estado de Minas Gerais. A entidade, mantida pela Inspetoria São João Bosco (ISJB), foi criada para atender aos jovens mais carentes da região. “Por volta de 1972, a ISJB procurou intensificar a sua missão com o objetivo de atender a juventude mais empobrecida de acordo com a realidade da época. O modelo de internato já não atendia mais os anseios da Instituição. Isso nos faz reportar a Dom Bosco que no período de 1846-1854 (época da primeira estruturação de seus oratórios), procurava organizar os seus serviços educativos segundo as necessidades e aspirações dos jovens daquele tempo: pátio, capela, escola, jogos, teatro, música, oficinas e outros”, explica o delegado do Sistema Salesiano de Ação Social da ISJB, padre Moacir Scari.

Uma das inovações do Cesam foi assumir os vínculos empregatícios, juntamente com a responsabilidade de educar, de promoção social, preparação e encaminhamento para o mercado de trabalho. Tudo isso, dentro do princípio de parceria: Cesam e empresas com sensibilidade social sob a forma de “contrato de prestação de serviços”. A iniciativa deu tão certo que as cinco unidades do Cesam atendem juntas atualmente mais de 4 mil jovens. As atividades são desenvolvidas observando as exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente e da Lei da Aprendizagem.

De acordo com Willer Silva, diretor executivo do Cesam-MG, o adolescente e o jovem que participam das atividades de qualificação socioprofissional têm todos os direitos trabalhistas garantidos e, durante o período de formação, as unidades do Cesam colaboram para o seu desenvolvimento integral, favorecendo o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários por meio de ações que vão além das atividades obrigatórias: “Reuniões com famílias, projetos de desenvolvimento, práticas esportivas e atividades lúdicas fazem parte deste cotidiano de formação, informação e espiritualidade”.

O Cesam conta com a parceria de empresas. “Quando consolidamos ações de trabalho sério e organizado, percebemos que as empresas em que já estamos inseridos realizam as indicações para efetivação de novos contratos ou convênios. Com a Lei da Aprendizagem (Lei 10.097/2000) houve também um aumento da demanda de atendimentos às empresas, que estão obrigadas a cumprir a cota de aprendizagem entre 5% e 15%”, explica Silva.

No último dia 18 de julho, o Cesam-MG inaugurou uma nova sede, no bairro Gameleira, em Belo Horizonte. Durante a inauguração, o diretor-geral do Cesam-MG, padre Jairo de Matos, fez questão de ressaltar a verdadeira função da entidade, nos moldes salesianos: “O emprego é apenas uma das estratégias utilizadas por nós na educação da juventude. Nosso objetivo principal é contribuir com os jovens das classes populares para que possam se inserir na sociedade como bons cristãs e honestos cidadãos, como queria Dom Bosco”, afirmou.

 

O que faz do nosso trabalho um diferencial é a prática da pedagogia salesiana

Em entrevista ao Boletim Salesiano, padre Moacir Scari, delegado do Sistema Salesiano de Ação Social da ISJB, fala sobre o sistema preventivo e o diferencial da educação salesiana na área profissionalizante.

Boletim Salesiano - Na opinião do senhor, o Cesam pode ser considerado como exemplo do modo salesiano de atuar na educação profissional e profissionalizante?

Padre Moacir Scari -São 40 anos de Cesam, trabalhando na perspectiva de “educar para e pelo trabalho”. Mas ao longo desses anos, estamos procurando nos adaptar às necessidades juvenis e às leis que norteiam a profissionalização. Uma das características do Cesam é a inserção de jovens no mercado de trabalho formal. A Congregação Salesiana realiza sua missão por meio da profissionalização juvenil de diversas maneiras. O Cesam é um “jeito salesiano” de trabalhar. Pois, quando falamos em profissionalização ou educação profissional, nos remetemos à Lei de Diretrizes e Bases da Educação com seus diversos desdobramentos no campo da educação profissional, que não é o papel do Cesam. Hoje o Cesam caminha de acordo com as diretrizes do ECA, da LOAS, da LDB e MTE. Ou seja: A missão de educar e evangelizar a juventude passa pela assistência social e pela aprendizagem. E de acordo com esta realidade, desenvolvemos o princípio da socioprofissionalização. A oportunidade de trabalho oferecida não é uma atividade fim, e sim um meio. E permeando tudo isso, temos a força da palavra PARCERIA.

BS - De que maneira a lei da aprendizagem se relaciona com o pensamento salesiano?

Pe. Moacir- A primeira coisa que devemos relacionar é a objetividade da lei com a missão salesiana. No caso da Inspetoria São João Bosco, a missão é clara: “Contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e solidária por meio da evangelização, educação e assistência social da juventude, especialmente a mais necessitada”. E todo o processo socioeducativo passa pelo desenvolvimento do sujeito que é a junção de um todo: Logos (razão), Mythus (fé) e Pathos (sentimento). E com isso, percebemos que Dom Bosco tinha uma visão do jovem dentro de uma totalidade. Pois o três pilares da educação salesiana (razão, religião e amorevolezza) nos levam a entrar nesta dinâmica em sintonia com a lei da aprendizagem. Quando falamos em formação metódica e de acordo com o desenvolvimento do jovem, vamos percebendo que podemos oferecer algo mais além da cidadania, dos conteúdos de português e matemática, de informática e os específicos na área administrativa. Tudo isso é possível porque sabemos que os adolescentes e jovens que nos procuram estão em situação de vulnerabilidade social. Portanto, trata-se de um trabalho articulado, de acordo com a realidade juvenil e o suporte legal que temos.

BS - Na opinião do senhor o que difere o ensino salesiano com os de outras instituições profissionalizantes?

Pe. Moacir- Em 2009 tive oportunidade de participar de um seminário sobre sistema preventivo e direitos humanos em Roma. E uma das preocupações da Congregação Salesiana era perceber o impacto da missão salesiana no mundo. Ou seja: Será que uma Congregação que está presente em mais de 130 países, envolvendo milhões de pessoas, o seu trabalho não fará diferença? A partir dessa provocação, o que faz do nosso trabalho um diferencial é a prática da pedagogia salesiana, independente das questões religiosas, culturais e sociais. Associamos a pedagogia salesiana com o conceito de ação preventiva. E quando falamos em preventividade estamos falando de um processo dinâmico que pode ser aplicado a toda realidade juvenil.

O nosso diferencial está na acolhida e na assistência-presença que damos às crianças, adolescentes e jovens. Quando trabalhamos com o jovem em vulnerabilidade, sabemos que sua jornada “é pesada”. Precisamos oferecer algo diferente e que o estimule. Então, procuramos oferecer serviços que proporcionam um desenvolvimento intelectual, afetivo e espiritual. Atividades de esporte, cultura e lazer, associadas à pedagogia salesiana com protagonismo juvenil nos levam a acreditar que estamos formando “bons cristãos e honestos cidadãos”.

 

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