Reconciliação e Perdão: palavras difíceis

Quarta, 19 Fevereiro 2014 12:18 Escrito por  InfoANS
Reconciliação e Perdão: palavras difíceis InfoANS
Reconciliação e Perdão: palavras difíceis. É nesta realidade, como afirmado pelo padre José Maria Sabé, SDB, vice-tesoureiro da África Tropical Equatorial (ATE), que continua a obra dos salesianos em meio a tensões com a ameaça de guerra na República Centro-Africana. Na paróquia de Galabadja, em Bangui, ainda estão hospedados cerca de 1.000 refugiados, que há cinco dias estão sem comida.

“Estou enviando algumas fotos da presença salesiana na freguesia de Galabadja", escreve o religioso. "Para nós, é muito difícil estabelecer contato com os irmãos, conexões com a internet em Camarões e na República Centro Africana não são tão boas para manter relações frequentes”.

Na paróquia ainda estão alojadas cerca de 1.000 pessoas, muitas das quais tentam voltar para suas casas, mas a maioria encontra-se em uma realidade de destruição, em massa, e sem chance de fazer nada. “ Já somam-se cinco meses de trabalho não remunerado para os funcionários, os pequenos comerciantes informais não podem refinanciar seus comércios ou empresas, e as pessoas ainda têm medo “, acrescenta o padre Sabé.

A segurança continua sendo um aspecto importante para os refugiados, tanto como alimentos, que não estão mais disponíveis na paróquia. “Muitas pessoas vêm aqui à noite para dormir em segurança. Na paróquia há uma guarnição de soldados africanos que 'supervisionam' o campo de refugiados. As paredes e o sentido religioso atraem pessoas em busca de segurança. E há cinco dias as pessoas não comem. Elas estão com fome. As pessoas estão com raiva e nervosas. Há ódio, desespero e fome”.

Comentando sobre a situação dos salesianos e como eles estão lidando com o processo que deve ser feito entre as pessoas para a reconciliação e perdão, padre Sabé acrescenta: " Os irmãos já estão muito cansados. Muitos meses, com o stress de guerra, cercado pelo fogo e as ameaças ou o perigo de qualquer ataque ...".

 

Apesar de tudo isso, ele conclui: “A oração e as celebrações Eucarísticas continuam estimulando a reconciliação e o perdão; as palavras difíceis. Um irmão está tentando organizar seminários de sensibilização para a convivência comum.


InfoANS
 

Leia também: Bangui: novas tensões entre os refugiados

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Última modificação em Sexta, 29 Agosto 2014 11:57

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Quarta, 19 Fevereiro 2014 12:18 Escrito por  InfoANS
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Reconciliação e Perdão: palavras difíceis. É nesta realidade, como afirmado pelo padre José Maria Sabé, SDB, vice-tesoureiro da África Tropical Equatorial (ATE), que continua a obra dos salesianos em meio a tensões com a ameaça de guerra na República Centro-Africana. Na paróquia de Galabadja, em Bangui, ainda estão hospedados cerca de 1.000 refugiados, que há cinco dias estão sem comida.

“Estou enviando algumas fotos da presença salesiana na freguesia de Galabadja", escreve o religioso. "Para nós, é muito difícil estabelecer contato com os irmãos, conexões com a internet em Camarões e na República Centro Africana não são tão boas para manter relações frequentes”.

Na paróquia ainda estão alojadas cerca de 1.000 pessoas, muitas das quais tentam voltar para suas casas, mas a maioria encontra-se em uma realidade de destruição, em massa, e sem chance de fazer nada. “ Já somam-se cinco meses de trabalho não remunerado para os funcionários, os pequenos comerciantes informais não podem refinanciar seus comércios ou empresas, e as pessoas ainda têm medo “, acrescenta o padre Sabé.

A segurança continua sendo um aspecto importante para os refugiados, tanto como alimentos, que não estão mais disponíveis na paróquia. “Muitas pessoas vêm aqui à noite para dormir em segurança. Na paróquia há uma guarnição de soldados africanos que 'supervisionam' o campo de refugiados. As paredes e o sentido religioso atraem pessoas em busca de segurança. E há cinco dias as pessoas não comem. Elas estão com fome. As pessoas estão com raiva e nervosas. Há ódio, desespero e fome”.

Comentando sobre a situação dos salesianos e como eles estão lidando com o processo que deve ser feito entre as pessoas para a reconciliação e perdão, padre Sabé acrescenta: " Os irmãos já estão muito cansados. Muitos meses, com o stress de guerra, cercado pelo fogo e as ameaças ou o perigo de qualquer ataque ...".

 

Apesar de tudo isso, ele conclui: “A oração e as celebrações Eucarísticas continuam estimulando a reconciliação e o perdão; as palavras difíceis. Um irmão está tentando organizar seminários de sensibilização para a convivência comum.


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Leia também: Bangui: novas tensões entre os refugiados

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