“A minha vocação missionária é um presente de Maria”

Quinta, 19 Março 2015 11:03 Escrito por  InfoANS
“A minha vocação missionária é um presente de Maria” InfoANS
  “Durante o meu aspirantado éramos, com muita frequência, visitados por muitos missionários salesianos que nos recontavam as suas experiências missionárias. Muitos deles provinham da África e posso dizer que o meu desejo pela África começou exatamente ali. Quase todos insistiam em rezar a Nossa Senhora pela vocação missionária. E eu também fiz isso: para tornar-me missionário”. É o testemunho do padre Lijo Vadakkan, indiano, missionário salesiano na Etiópia.

 

É claro que a Índia precisa ainda de muitos missionários. Mas existem igualmente tantos países e regiões em que os salesianos não estão presentes. Por outro lado, também nós não podemos negar o fato de que a Índia é uma região em que a presença salesiana cresceu consideravelmente nos últimos anos. Em menos de 110 anos, tornou-se o país com maior número de presenças salesianas no mundo: 2.500 os salesianos e 11 as inspetorias.

 

O carisma de Dom Bosco foi plantado e regado no solo indiano pelos esforços corajosos e os sacrifícios dos missionários. Creio firmemente que hoje a Índia tem uma responsabilidade histórica: devolver a toda a Sociedade Salesiana quanto recebeu de outros no passado.

 

Minhas orações se concretizaram em 2006 quando fiz parte da expedição missionária comemorativa do centenário da presença salesiana na Índia. Creio firmemente que a minha vocação missionária é um presente especial de Nossa Senhora.

 

Vim à Etiópia em 2006, como tirocinante, e passei o tempo aprendendo a língua local, o amárico, ou etiópico. Fiz o tirocínio nas missões mais distantes da Etiópia, na Prefeitura Apostólica de Gambela, confiada aos Salesianos, e depois de um ano fui mandado a Roma para a Teologia e alguma especialização.

 

No meu retorno à Etiópia, como sacerdote, penei para aprender novamente o amárico. Esperava voltar à Gambela para envolver-me na evangelização direta, mas fui mandato a ensinar Filosofia no Pós-noviciado. Aqui vivo empenhado em aulas e exames e em todas as demais atividades de uma típica casa de formação. Ainda que não possa contar muitas experiências, aventurosas, de missionário, ser missionário na África sempre foi o meu sonho.

 

A realização desse sonho enche-me de alegria e satisfação. Ser parte da formação dos futuros salesianos da Etiópia é também uma grande alegria. Aqui na Etiópia o povo chama o sacerdote de “Aba”, termo amárico que quer dizer ‘Pai’. Toda a vez que uma criança me cumprimenta como “Aba Lijo”, sinto-me feliz: recorda-me a vocação missionária, um presente de Maria: um presente para mim e para os Jovens da Etiópia !

 

InfoANS

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Última modificação em Domingo, 22 Março 2015 18:41

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Quinta, 19 Março 2015 11:03 Escrito por  InfoANS
“A minha vocação missionária é um presente de Maria” InfoANS
  “Durante o meu aspirantado éramos, com muita frequência, visitados por muitos missionários salesianos que nos recontavam as suas experiências missionárias. Muitos deles provinham da África e posso dizer que o meu desejo pela África começou exatamente ali. Quase todos insistiam em rezar a Nossa Senhora pela vocação missionária. E eu também fiz isso: para tornar-me missionário”. É o testemunho do padre Lijo Vadakkan, indiano, missionário salesiano na Etiópia.

 

É claro que a Índia precisa ainda de muitos missionários. Mas existem igualmente tantos países e regiões em que os salesianos não estão presentes. Por outro lado, também nós não podemos negar o fato de que a Índia é uma região em que a presença salesiana cresceu consideravelmente nos últimos anos. Em menos de 110 anos, tornou-se o país com maior número de presenças salesianas no mundo: 2.500 os salesianos e 11 as inspetorias.

 

O carisma de Dom Bosco foi plantado e regado no solo indiano pelos esforços corajosos e os sacrifícios dos missionários. Creio firmemente que hoje a Índia tem uma responsabilidade histórica: devolver a toda a Sociedade Salesiana quanto recebeu de outros no passado.

 

Minhas orações se concretizaram em 2006 quando fiz parte da expedição missionária comemorativa do centenário da presença salesiana na Índia. Creio firmemente que a minha vocação missionária é um presente especial de Nossa Senhora.

 

Vim à Etiópia em 2006, como tirocinante, e passei o tempo aprendendo a língua local, o amárico, ou etiópico. Fiz o tirocínio nas missões mais distantes da Etiópia, na Prefeitura Apostólica de Gambela, confiada aos Salesianos, e depois de um ano fui mandado a Roma para a Teologia e alguma especialização.

 

No meu retorno à Etiópia, como sacerdote, penei para aprender novamente o amárico. Esperava voltar à Gambela para envolver-me na evangelização direta, mas fui mandato a ensinar Filosofia no Pós-noviciado. Aqui vivo empenhado em aulas e exames e em todas as demais atividades de uma típica casa de formação. Ainda que não possa contar muitas experiências, aventurosas, de missionário, ser missionário na África sempre foi o meu sonho.

 

A realização desse sonho enche-me de alegria e satisfação. Ser parte da formação dos futuros salesianos da Etiópia é também uma grande alegria. Aqui na Etiópia o povo chama o sacerdote de “Aba”, termo amárico que quer dizer ‘Pai’. Toda a vez que uma criança me cumprimenta como “Aba Lijo”, sinto-me feliz: recorda-me a vocação missionária, um presente de Maria: um presente para mim e para os Jovens da Etiópia !

 

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