Na mensagem Francisco enumera ‘os numerosos aspectos da escravidão’ - trabalhadores sem tutela, migrantes submetidos a privações e vexações, pessoas obrigadas a prostituir-se, menores e adultos envolvidos no tráfico de seres humanos, vítimas dos grupos terroristas – analisando as suas causas e invocando um compromisso comum para contrastar um fenômeno em cuja raiz, recordou ‘está um conceito da pessoa humana que admite a possibilidade de a tratar como um objeto’.
O texto da mensagem foi publicado na manhã de quarta-feira, 10 de dezembro, logo a seguir à audiência geral que o Papa – dando início a uma nova série de catequeses sobre o tema da família – dedicou ao recente Sínodo dos bispos. Ao repercorrer os seus momentos salientes, o Pontífice frisou, sobretudo, o estilo de ‘franqueza’ que caracterizou o debate e o objetivo da ‘transparência’ que orientou a publicação dos três ‘documentos oficiais’ que surgiram da assembleia: a mensagem final, a relatio Synodi (relatório do Sínodo) e o seu discurso conclusivo. ‘Tudo – garantiu – aconteceu cum Petro et sub Petro, ou seja, com a presença do Papa, que para todos é garantia de liberdade, confiança e ortodoxia’.
Clique aqui e acesse a íntegra da mensagem para o Dia Mundial da Paz.