“Os acontecimentos quotidianos falam-nos também sobre o cansaço da família. As mudanças culturais muitas vezes não ajudam a entender o quanto a família seja um bem”, refere um comunicado do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais. O texto cita São João Paulo II para sublinhar a importância da “gratuidade” nas relações entre os membros da família.
“Como dizer ainda nos nossos dias, ao homem ferido e desiludido, que o amor entre um homem e uma mulher é uma coisa boa? Como fazer com que os filhos experimentem que são um dom precioso? Como aquecer o coração da sociedade ferida e provada por tantas desilusões de amor e dizer-lhe: força, recomecemos?”, são os desafios lançados pelo organismo da Santa Sé. “Como dizer que a família é o primeiro e significativo ambiente no qual se experimenta a beleza da vida, a alegria do amor, a gratuidade do dom, a consolação do perdão oferecido e recebido, e onde se inicia a encontrar-se com o outro?”, acrescenta a nota oficial.
A Igreja, sublinha o Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, deve “aprender a dizer” o dom da família, “chamada a encontrar o modo para expressar que a gratuidade do amor” que “abre as portas para o futuro, a vida”. O Dia Mundial das Comunicações Sociais, única celebração do gênero estabelecida pelo Concílio Vaticano II (decreto ‘Inter Mirifica’, 1963), é celebrado no domingo que antecede o Pentecostes (17 de maio, em 2015).
A mensagem do Papa é tradicionalmente publicada por ocasião da festa litúrgica de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas (24 de janeiro).