“Isto assume um significado particular” nesta época “de tão vastas migrações (…), declarou o papa. Não raro, porém, estes movimentos migratórios suscitam desconfiança e hostilidade, inclusive nas comunidades eclesiais”, embora isto esteja “em contraste com o mandamento bíblico de acolher, com respeito e solidariedade, o estrangeiro necessitado”.
"A tentação", prossegue o Papa, "muitas vezes é afastar-se das chagas do Senhor refletidas na miséria humana, mas a coragem da fé, da esperança e da caridade permite reduzir as distâncias que nos separam dos dramas humanos”, diz o Papa, apelando, na linha de Paulo VI “os mais favorecidos a renunciar a alguns dos seus direitos, para poderem colocar, com mais liberalidade, os seus bens aos serviços dos outros”.
A Mensagem louva os esforços feitos em diversos âmbitos, mas sublinha a necessidade de uma ação mais incisiva e eficaz, uma rede universal de colaboração baseada na dignidade da pessoa humana e que ponha termo ao vergonhoso e criminoso tráfico de seres humanos. Clique aqui para ler a mensagem na íntegra.