Boletim Salesiano
O Colégio Salesiano de Belo Horizonte-MG, promoveu no dia 09 de novembro a Mostra de Ciências, Cultura e Tecnologia dos alunos do 5º ano Ensino Fundamental I ao Ensino Fundamental II e Médio da unidade.
Publicado em Nacionais
Três alunos do ensino médio do Colégio Salesiano Dom Bosco de Três Lagoas, coordenados pelo professor Dennis Fernandes, foram os primeiros colocados em Mato Grosso do Sul na quinta edição da Olimpíada Nacional de História do Brasil, desenvolvida pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Publicado em Nacionais
  A última vigília dos Jovens Adoradores de intercessão pela Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013) contará com a presença da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora. Os jovens acolherão os símbolos na Praça do Rio Comprido, às 19h, e levarão, em procissão, até a Catedral Metropolitana, onde passarão a noite em oração pelos últimos preparativos para o encontro da juventude com o Papa e pelos frutos da Jornada. A vigília, que será nesta sexta-feira, 12 de julho, terá ainda a presença da relíquia do Beato João Paulo II.   Após a procissão, os jovens participarão da Missa presidida pelo arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Comitê Organizador Local (COL), Dom Orani João Tempesta. Após a exposição do Santíssimo Sacramento feita pelo padre Gleuson, os jovens adoradores participarão de um momento de formação conduzido por Emanuel Stênio, da comunidade Canção Nova. A animação ficará a cargo da Aliança de Misericórdia, Bom Pastor e Padre Omar.   Para Valdir Moreira, membro do Setor Juventude do Rio, a vigília marca a preparação espiritual de mais de um ano dos jovens para a Jornada. “Essa já é uma prévia do que viveremos com o Santo Padre em Guaratiba. Os símbolos que foram entregues aos jovens pelo Papa João Paulo II para peregrinarem nas Jornadas estarão nesse dia no meio dos jovens, assim como o Beato por meio de suas santas relíquias”, disse.   O tema meditado nessa vigília será o mesmo da JMJ Rio2013, “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt28,19).   Serviço Procissão Local:Praça do Rio Comprido – cruzamento da Rua Paulo de Frontin com Rua Estrela. Saída: 19h Vigília dos Jovens Adoradores Local: Catedral Metropolitana Início: 22h   JMJ Rio2013
Publicado em Nacionais
  Todos os meses, o reitor-mor dos Salesianos escreve aos leitores do Boletim Salesianoum artigo para leitura e reflexão. No segundo ano de preparação para o bicentenário de nascimento de Dom Bosco, a proposta é debruçar-se sobre a pedagogia do Santo dos Jovens. No artigo do mês de março, Dom Bosco conta:   Era o dia da Páscoa, quando finalmente eu podia dizer aos meus meninos: “Temos uma casa”. Na verdade, era um telheiro baixo e insuficiente, mas era nosso! Acabamos de girar por Turim, em uma “precariedade” cansativa, cheia de incompreensões e desconfianças. A data é muito importante para poder esquecê-la: 12 de abril de 1846! Eu tinha 30 anos, e há cinco era padre. Via as coisas em uma perspectiva iluminada pela confiança na Providência. Lancei-me de cabeça no trabalho: subia pelos precários andaimes dos edifícios em construção para encontrar-me com meus meninos, entrava nas oficinas, nos negócios. Preocupava-me com a sua saúde física; falava com seus patrões, muitas vezes muito desumanos. Era uma relação de amizade e de confiança recíproca que eu criava com todos. A educação não é coisa de um dia, mas exige paciência e muita esperança. Como sabeis, julho é um mês muito quente em Turim. Mas em Valdocco é sufocante. Tudo acontece de modo inesperado. Estava para terminar um domingo cheio de muitas atividades. Improvisamente, caí no chão. Um fluxo de sangue ensopou a poeira e a grama do prado. Depois, perdi os sentidos. Quando me reanimei, percebi que estava na cama: havia muita gente ao redor, e depois chegou um médico. Percebendo a gravidade da situação, obrigou-me ao repouso absoluto. Passou-se uma semana enquanto minhas forças físicas diminuíam sempre mais. Recordo ter visto o médico balançando a cabeça, enquanto dizia: “Talvez não passe desta noite”. No dia seguinte, quase por encanto, acordei. Depois, aos poucos fui recuperando as forças. Meu pensamento voltava-se para os meus meninos. Onde estavam? Retornariam a Valdocco? Mais uma semana. Depois, o domingo. Apoiando-me em uma bengala, desci ao telheiro. Ouvia vozes, gritos de alegria. A cabeça girava pelo esgotamento. Veio-me ao encontro um padre que me estendia a mão. Falou-me dos sacrifícios que os meninos fizeram porque diziam: “Dom Bosco não pode morrer”. Compreendi que eles tinham obtido um verdadeiro milagre. Depois, os maiores me pegaram, obrigaram-me a sentar-me em um cadeirão e me levaram em triunfo. Quando se fez silêncio, eu lhes disse: “Meus caros, rezastes e fizestes muitos sacrifícios para que eu recuperasse a saúde. Obrigado. Eu vos devo a vida. Pois bem: prometo-vos que a viverei toda por vós”. Desde aquele dia, senti-me consagrado à causa dos jovens, para sempre. A lição mais bela e mais convincente foi-me dada pelos meninos! Mas há uma resposta que lhes dei em forma ainda mais clara e convicta. Era o dia 31 de dezembro de 1859: festa de fim de ano. Embora na pobreza crônica de Valdocco, trocávamos pequenos presentes, como se faz em família: uma medalhinha, um lápis, uma borracha... Pequenas coisas, mas dadas de coração. Depois das orações da noite, dirigi-lhes algumas palavras. Também eu queria dar alguma coisa de presente àqueles jovens. E disse: “Meus queridos filhos: sabeis o quanto vos amo no Senhor, e como eu me consagrei inteiramente a fazer-vos o maior bem que puder. Aquele pouco de ciência, aquele pouco de experiência que adquiri, o que sou e o que possuo, eu desejo empregar a vosso serviço. Em qualquer dia e para qualquer coisa tende-me como um capital para vocês, mas especialmente nas coisas da alma. De minha parte, como presente eu me entrego por inteiro a vós; será coisa pequena, mas quando vos dou tudo, isso quer dizer que não reserva nada para mim”. Já havia várias centenas de meninos que estudavam ou aprendiam um ofício. Queria que eles entendessem que o meu estar com eles era fruto de opção irrevogável. Quando lhes dizia: “Nada reservo para mim” era como se dissesse: não penso mais em mim mesmo, entrego-me totalmente a cada um de vós, não me pertenço mais, pertenço somente a vós. Eis o meu segredo revelado. Jamais voltei atrás. Jamais atraiçoei os jovens! Escrevi milhares de cartas. Mas se tivesse que escolher uma delas, que brotou do meu coração, escolheria uma que escrevi aos meus Salesianos e, com eles, aos professores e alunos de Lanzo Torinese. Aqui estão algumas passagens dessa carta: Deixai que eu vos diga, e ninguém se ofenda: vós sois todos uns ladrões; digo e repito: vós me roubastes tudo. Quando fui a Lanzo, me encantastes com a vossa benevolência e cordialidade, prendestes as minhas faculdades da mente com a vossa piedade. Restava-me ainda este pobre coração, do qual não me havíeis roubado todos os afetos. Agora, a vossa carta assinada por 200 mãos amigas e queridas tomaram posse de todo este coração, no qual nada restou, a não ser um vivo desejo de vos amar no Senhor, de vos fazer o bem, de salvar a alma de todos. Era este o meu estilo de falar e escrever aos jovens: com o coração na mão, usando palavras sinceras. Como bom agricultor, aprendera a honrar a palavra dada. E a minha palavra era esta: “Prometi a Deus que até meu último suspiro seria pelos meus pobres jovens”. Sei que o meu segundo sucessor, padre Paulo Albera, escreveu uma belíssima circular: “Dom Bosco educava-nos amando, atraindo, conquistando e transformando”. O meu programa, simples e linear, se expressa em uma frase: “Por estes jovens, faria qualquer sacrifício; para salvá-los, daria de boa vontade também o meu sangue”. Não eram palavras ditas por dizer; era o programa da minha vida! Janeiro de 1888. Mesmo no leito de morte, naquela agitação em que se misturam recordações, afetos, preocupações, temores e esperanças, ainda tive a força de transmitir a um caro salesiano, o padre Bonetti, a minha última mensagem que condensa praticamente toda a minha vida: “Dize aos jovens que os espero a todos no Paraíso”. Era o meu testamento, pois eu os amara até o fim! E os queria comigo, para sempre, também no Paraíso.
Publicado em Reitor-mor
O reitor-mor, padre Pascual Chávez, seu vigário, padre Adriano Bregolin e os inspetores das regiões Interamérica e América do Cone Sul dos Salesianos de Dom Bosco participam a partir desta segunda-feira, dia 04 de março, de um retiro espiritual na Vila Dom Bosco, na cidade de Campos do Jordão, no estado de São Paulo. O encontro reúne cerca de 26 padres salesianos de diferentes nacionalidades e será encerrado no dia dia 08 de março.   Clique aqui para ler o nome dos padres que participam do retiro   A Vila Dom Bosco, local de realização do retiro dos inspetores salesianos, fica localizada na região do Vale do Paraíba, Interior do Estado de São Paulo, e pertence à Inspetoria Salesiana de Nossa Senhora Auxiliadora.   Conhecida como “Suíça Brasileira”, Campos do Jordão é o mais alto município do Brasil, com sua sede a 1628 metros de altura. Sua arquitetura é baseada em cidades europeias e seu clima (tropical de altitude) é mais frio do que a média das cidades brasileiras, o que atrai milhares de turistas, especialmente no inverno, quando as temperaturas chegam a ficar negativas.   Além da Vila Dom Bosco, os salesianos mantém na cidade de Campos do Jordão a Obra Social Santa Clara, que oferece cursos, oficinas, alimentação, lazer e cultura a crianças e adolescentes de famílias carentes.   Inspetoria Salesiana de São Paulo
Publicado em Nacionais
A educadora salesiana Natália Braga de Oliveira, professora de Sociologia no Colégio Salesiano Região Oceânica, em Niterói, RJ, publicou um artigo de sua autoria na edição de dezembro da revista Sociologia, publicação de circulação nacional da Editora Escala.   Intitulado “A imaginação sociológica em sala de aula”, o texto, segundo a autora, trata das contribuições sociológicas para o entendimento das atuais transformações sociais e as conexões entre a sociologia e a vida cotidiana. “Além disso, propõe exercícios a serem aplicados em sala de aula com o intuito de aproximar os estudantes do saber científico das Ciências Sociais”, afirma Natália. Um dos objetivos é incentivar os alunos a olharem a vida cotidiana a partir dos pressupostos da Sociologia, desenvolvendo neles olhar plural e crítico em relação à sociedade. Natália Oliveira discute ainda o importante papel do educador como mobilizador do conhecimento e sua determinação em incitar seus alunos a olhar o mundo por novas perspectivas.   Confira o artigo na íntegra.   RSE Informa
Publicado em Nacionais
Vídeos fazem parte da ação promocional da Rede Salesiana de Escolas “Minha Escola” e podem ser enviados até o dia 30 de setembro O Lip dub, a mais nova febre da internet, invadiu o dia a dia dos colégios da Rede Salesiana de Escolas (RSE), mobilizando alunos e educadores de norte a sul do país. Antenados nessa novidade da web, que consiste na gravação de um vídeo feito com um grupo de pessoas dublando uma canção, as escolas da RSE estão produzindo videoclipes que mostram os alunos e toda a equipe de cada instituição dançando, dublando e interagindo ao som do hino da RSE. Criado originalmente por seis estudantes da Universidade alemã Hochschule Furtwangen, o grande diferencial do Lib dub é que ele é feito em uma única sequência, sem cortes e de forma espontânea. O videoclipe combina sincronização labial com a dublagem de um áudio que é inserido posteriormente, na edição do vídeo.   Motivada por essa divertida invenção, a equipe de Comunicação e Marketing da Rede Salesiana de Escolas lançou a ação promocional “Minha Escola”, que reúne lip dubs produzidos pelos colégios salesianos de todo o país. Iniciada em agosto, mês do aniversário de Dom Bosco, a ação já conta com a participação de escolas dos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Ceará, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Paraná, além do Distrito Federal. Tamanho é o sucesso do projeto que a RSE estendeu o prazo final para as escolas gravarem os lip dubs e postá-los no site para o dia 30 de setembro. Visite a página do cadastro.  http://www.rse.org.br/minha-escola Em muitos dos vídeos cadastrados é possível ver os alunos brincando em frente à câmera, vestidos de personagens importantes da Família Salesiana, mostrando a fé e o entusiasmo dos alunos e educadores da RSE em relação à história e aos valores salesianos.  “O sentimento maior foi de união, todos fazendo a mesma ação. Como não ficar emocionado? Não sei quem mais estava feliz: diretor, educadores, alunos ou os pais. Todos”, conta o padre Osvaldo Bisewski, diretor do Colégio Salesiano Leão XIII, no Rio Grande, RS. Os vídeos podem ser gravados com celular, câmera digital, filmadora ou equipamento profissional. O ideal é que haja alguém responsável pelo projeto para coordenar a equipe, distribuir as funções e controlar os prazos. Confira todas as dicas para a produção dos vídeos no link http://www.rse.org.br/minha-escola/dicas
Publicado em Educação
Na festa de São Francisco de Sales, 24 de janeiro, os salesianos da Visitadoria Indonésia-Timor (ITM) inauguraram o Instituto Filosófico Salesiano, de Dili-Comoro, Timor-Leste. Participaram da cerimônia de inauguração várias autoridades civis, tendo à frente o vice-primeiro ministro do país, José Luis Gutierres, e o ministro da Educação, João Câncio. Representando a unidade da Família Salesiana, estiveram presentes também a superiora das Filhas de Maria Auxiliadora, irmã Floriana Guterrese, e o presidente da Associação dos Ex-alunos Salesianos, Agostinho Gonçalves. Padre João Paolino Aparício Guterres, superior da Visitadoria, ilustrou a necessidade e importância de ter um centro de estudo que dialoguecom a cultura local, de modo especial com a cultura juvenil. “Formar um salesiano profundamente de Dom Bosco e adicalmente timorense será o objetivo do Instituto”, disse ele.
Publicado em Internacionais
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Boletim Salesiano
O Colégio Salesiano de Belo Horizonte-MG, promoveu no dia 09 de novembro a Mostra de Ciências, Cultura e Tecnologia dos alunos do 5º ano Ensino Fundamental I ao Ensino Fundamental II e Médio da unidade.
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Três alunos do ensino médio do Colégio Salesiano Dom Bosco de Três Lagoas, coordenados pelo professor Dennis Fernandes, foram os primeiros colocados em Mato Grosso do Sul na quinta edição da Olimpíada Nacional de História do Brasil, desenvolvida pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
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  A última vigília dos Jovens Adoradores de intercessão pela Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013) contará com a presença da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora. Os jovens acolherão os símbolos na Praça do Rio Comprido, às 19h, e levarão, em procissão, até a Catedral Metropolitana, onde passarão a noite em oração pelos últimos preparativos para o encontro da juventude com o Papa e pelos frutos da Jornada. A vigília, que será nesta sexta-feira, 12 de julho, terá ainda a presença da relíquia do Beato João Paulo II.   Após a procissão, os jovens participarão da Missa presidida pelo arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Comitê Organizador Local (COL), Dom Orani João Tempesta. Após a exposição do Santíssimo Sacramento feita pelo padre Gleuson, os jovens adoradores participarão de um momento de formação conduzido por Emanuel Stênio, da comunidade Canção Nova. A animação ficará a cargo da Aliança de Misericórdia, Bom Pastor e Padre Omar.   Para Valdir Moreira, membro do Setor Juventude do Rio, a vigília marca a preparação espiritual de mais de um ano dos jovens para a Jornada. “Essa já é uma prévia do que viveremos com o Santo Padre em Guaratiba. Os símbolos que foram entregues aos jovens pelo Papa João Paulo II para peregrinarem nas Jornadas estarão nesse dia no meio dos jovens, assim como o Beato por meio de suas santas relíquias”, disse.   O tema meditado nessa vigília será o mesmo da JMJ Rio2013, “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt28,19).   Serviço Procissão Local:Praça do Rio Comprido – cruzamento da Rua Paulo de Frontin com Rua Estrela. Saída: 19h Vigília dos Jovens Adoradores Local: Catedral Metropolitana Início: 22h   JMJ Rio2013
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  Todos os meses, o reitor-mor dos Salesianos escreve aos leitores do Boletim Salesianoum artigo para leitura e reflexão. No segundo ano de preparação para o bicentenário de nascimento de Dom Bosco, a proposta é debruçar-se sobre a pedagogia do Santo dos Jovens. No artigo do mês de março, Dom Bosco conta:   Era o dia da Páscoa, quando finalmente eu podia dizer aos meus meninos: “Temos uma casa”. Na verdade, era um telheiro baixo e insuficiente, mas era nosso! Acabamos de girar por Turim, em uma “precariedade” cansativa, cheia de incompreensões e desconfianças. A data é muito importante para poder esquecê-la: 12 de abril de 1846! Eu tinha 30 anos, e há cinco era padre. Via as coisas em uma perspectiva iluminada pela confiança na Providência. Lancei-me de cabeça no trabalho: subia pelos precários andaimes dos edifícios em construção para encontrar-me com meus meninos, entrava nas oficinas, nos negócios. Preocupava-me com a sua saúde física; falava com seus patrões, muitas vezes muito desumanos. Era uma relação de amizade e de confiança recíproca que eu criava com todos. A educação não é coisa de um dia, mas exige paciência e muita esperança. Como sabeis, julho é um mês muito quente em Turim. Mas em Valdocco é sufocante. Tudo acontece de modo inesperado. Estava para terminar um domingo cheio de muitas atividades. Improvisamente, caí no chão. Um fluxo de sangue ensopou a poeira e a grama do prado. Depois, perdi os sentidos. Quando me reanimei, percebi que estava na cama: havia muita gente ao redor, e depois chegou um médico. Percebendo a gravidade da situação, obrigou-me ao repouso absoluto. Passou-se uma semana enquanto minhas forças físicas diminuíam sempre mais. Recordo ter visto o médico balançando a cabeça, enquanto dizia: “Talvez não passe desta noite”. No dia seguinte, quase por encanto, acordei. Depois, aos poucos fui recuperando as forças. Meu pensamento voltava-se para os meus meninos. Onde estavam? Retornariam a Valdocco? Mais uma semana. Depois, o domingo. Apoiando-me em uma bengala, desci ao telheiro. Ouvia vozes, gritos de alegria. A cabeça girava pelo esgotamento. Veio-me ao encontro um padre que me estendia a mão. Falou-me dos sacrifícios que os meninos fizeram porque diziam: “Dom Bosco não pode morrer”. Compreendi que eles tinham obtido um verdadeiro milagre. Depois, os maiores me pegaram, obrigaram-me a sentar-me em um cadeirão e me levaram em triunfo. Quando se fez silêncio, eu lhes disse: “Meus caros, rezastes e fizestes muitos sacrifícios para que eu recuperasse a saúde. Obrigado. Eu vos devo a vida. Pois bem: prometo-vos que a viverei toda por vós”. Desde aquele dia, senti-me consagrado à causa dos jovens, para sempre. A lição mais bela e mais convincente foi-me dada pelos meninos! Mas há uma resposta que lhes dei em forma ainda mais clara e convicta. Era o dia 31 de dezembro de 1859: festa de fim de ano. Embora na pobreza crônica de Valdocco, trocávamos pequenos presentes, como se faz em família: uma medalhinha, um lápis, uma borracha... Pequenas coisas, mas dadas de coração. Depois das orações da noite, dirigi-lhes algumas palavras. Também eu queria dar alguma coisa de presente àqueles jovens. E disse: “Meus queridos filhos: sabeis o quanto vos amo no Senhor, e como eu me consagrei inteiramente a fazer-vos o maior bem que puder. Aquele pouco de ciência, aquele pouco de experiência que adquiri, o que sou e o que possuo, eu desejo empregar a vosso serviço. Em qualquer dia e para qualquer coisa tende-me como um capital para vocês, mas especialmente nas coisas da alma. De minha parte, como presente eu me entrego por inteiro a vós; será coisa pequena, mas quando vos dou tudo, isso quer dizer que não reserva nada para mim”. Já havia várias centenas de meninos que estudavam ou aprendiam um ofício. Queria que eles entendessem que o meu estar com eles era fruto de opção irrevogável. Quando lhes dizia: “Nada reservo para mim” era como se dissesse: não penso mais em mim mesmo, entrego-me totalmente a cada um de vós, não me pertenço mais, pertenço somente a vós. Eis o meu segredo revelado. Jamais voltei atrás. Jamais atraiçoei os jovens! Escrevi milhares de cartas. Mas se tivesse que escolher uma delas, que brotou do meu coração, escolheria uma que escrevi aos meus Salesianos e, com eles, aos professores e alunos de Lanzo Torinese. Aqui estão algumas passagens dessa carta: Deixai que eu vos diga, e ninguém se ofenda: vós sois todos uns ladrões; digo e repito: vós me roubastes tudo. Quando fui a Lanzo, me encantastes com a vossa benevolência e cordialidade, prendestes as minhas faculdades da mente com a vossa piedade. Restava-me ainda este pobre coração, do qual não me havíeis roubado todos os afetos. Agora, a vossa carta assinada por 200 mãos amigas e queridas tomaram posse de todo este coração, no qual nada restou, a não ser um vivo desejo de vos amar no Senhor, de vos fazer o bem, de salvar a alma de todos. Era este o meu estilo de falar e escrever aos jovens: com o coração na mão, usando palavras sinceras. Como bom agricultor, aprendera a honrar a palavra dada. E a minha palavra era esta: “Prometi a Deus que até meu último suspiro seria pelos meus pobres jovens”. Sei que o meu segundo sucessor, padre Paulo Albera, escreveu uma belíssima circular: “Dom Bosco educava-nos amando, atraindo, conquistando e transformando”. O meu programa, simples e linear, se expressa em uma frase: “Por estes jovens, faria qualquer sacrifício; para salvá-los, daria de boa vontade também o meu sangue”. Não eram palavras ditas por dizer; era o programa da minha vida! Janeiro de 1888. Mesmo no leito de morte, naquela agitação em que se misturam recordações, afetos, preocupações, temores e esperanças, ainda tive a força de transmitir a um caro salesiano, o padre Bonetti, a minha última mensagem que condensa praticamente toda a minha vida: “Dize aos jovens que os espero a todos no Paraíso”. Era o meu testamento, pois eu os amara até o fim! E os queria comigo, para sempre, também no Paraíso.
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O reitor-mor, padre Pascual Chávez, seu vigário, padre Adriano Bregolin e os inspetores das regiões Interamérica e América do Cone Sul dos Salesianos de Dom Bosco participam a partir desta segunda-feira, dia 04 de março, de um retiro espiritual na Vila Dom Bosco, na cidade de Campos do Jordão, no estado de São Paulo. O encontro reúne cerca de 26 padres salesianos de diferentes nacionalidades e será encerrado no dia dia 08 de março.   Clique aqui para ler o nome dos padres que participam do retiro   A Vila Dom Bosco, local de realização do retiro dos inspetores salesianos, fica localizada na região do Vale do Paraíba, Interior do Estado de São Paulo, e pertence à Inspetoria Salesiana de Nossa Senhora Auxiliadora.   Conhecida como “Suíça Brasileira”, Campos do Jordão é o mais alto município do Brasil, com sua sede a 1628 metros de altura. Sua arquitetura é baseada em cidades europeias e seu clima (tropical de altitude) é mais frio do que a média das cidades brasileiras, o que atrai milhares de turistas, especialmente no inverno, quando as temperaturas chegam a ficar negativas.   Além da Vila Dom Bosco, os salesianos mantém na cidade de Campos do Jordão a Obra Social Santa Clara, que oferece cursos, oficinas, alimentação, lazer e cultura a crianças e adolescentes de famílias carentes.   Inspetoria Salesiana de São Paulo
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A educadora salesiana Natália Braga de Oliveira, professora de Sociologia no Colégio Salesiano Região Oceânica, em Niterói, RJ, publicou um artigo de sua autoria na edição de dezembro da revista Sociologia, publicação de circulação nacional da Editora Escala.   Intitulado “A imaginação sociológica em sala de aula”, o texto, segundo a autora, trata das contribuições sociológicas para o entendimento das atuais transformações sociais e as conexões entre a sociologia e a vida cotidiana. “Além disso, propõe exercícios a serem aplicados em sala de aula com o intuito de aproximar os estudantes do saber científico das Ciências Sociais”, afirma Natália. Um dos objetivos é incentivar os alunos a olharem a vida cotidiana a partir dos pressupostos da Sociologia, desenvolvendo neles olhar plural e crítico em relação à sociedade. Natália Oliveira discute ainda o importante papel do educador como mobilizador do conhecimento e sua determinação em incitar seus alunos a olhar o mundo por novas perspectivas.   Confira o artigo na íntegra.   RSE Informa
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Vídeos fazem parte da ação promocional da Rede Salesiana de Escolas “Minha Escola” e podem ser enviados até o dia 30 de setembro O Lip dub, a mais nova febre da internet, invadiu o dia a dia dos colégios da Rede Salesiana de Escolas (RSE), mobilizando alunos e educadores de norte a sul do país. Antenados nessa novidade da web, que consiste na gravação de um vídeo feito com um grupo de pessoas dublando uma canção, as escolas da RSE estão produzindo videoclipes que mostram os alunos e toda a equipe de cada instituição dançando, dublando e interagindo ao som do hino da RSE. Criado originalmente por seis estudantes da Universidade alemã Hochschule Furtwangen, o grande diferencial do Lib dub é que ele é feito em uma única sequência, sem cortes e de forma espontânea. O videoclipe combina sincronização labial com a dublagem de um áudio que é inserido posteriormente, na edição do vídeo.   Motivada por essa divertida invenção, a equipe de Comunicação e Marketing da Rede Salesiana de Escolas lançou a ação promocional “Minha Escola”, que reúne lip dubs produzidos pelos colégios salesianos de todo o país. Iniciada em agosto, mês do aniversário de Dom Bosco, a ação já conta com a participação de escolas dos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Ceará, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Paraná, além do Distrito Federal. Tamanho é o sucesso do projeto que a RSE estendeu o prazo final para as escolas gravarem os lip dubs e postá-los no site para o dia 30 de setembro. Visite a página do cadastro.  http://www.rse.org.br/minha-escola Em muitos dos vídeos cadastrados é possível ver os alunos brincando em frente à câmera, vestidos de personagens importantes da Família Salesiana, mostrando a fé e o entusiasmo dos alunos e educadores da RSE em relação à história e aos valores salesianos.  “O sentimento maior foi de união, todos fazendo a mesma ação. Como não ficar emocionado? Não sei quem mais estava feliz: diretor, educadores, alunos ou os pais. Todos”, conta o padre Osvaldo Bisewski, diretor do Colégio Salesiano Leão XIII, no Rio Grande, RS. Os vídeos podem ser gravados com celular, câmera digital, filmadora ou equipamento profissional. O ideal é que haja alguém responsável pelo projeto para coordenar a equipe, distribuir as funções e controlar os prazos. Confira todas as dicas para a produção dos vídeos no link http://www.rse.org.br/minha-escola/dicas
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Na festa de São Francisco de Sales, 24 de janeiro, os salesianos da Visitadoria Indonésia-Timor (ITM) inauguraram o Instituto Filosófico Salesiano, de Dili-Comoro, Timor-Leste. Participaram da cerimônia de inauguração várias autoridades civis, tendo à frente o vice-primeiro ministro do país, José Luis Gutierres, e o ministro da Educação, João Câncio. Representando a unidade da Família Salesiana, estiveram presentes também a superiora das Filhas de Maria Auxiliadora, irmã Floriana Guterrese, e o presidente da Associação dos Ex-alunos Salesianos, Agostinho Gonçalves. Padre João Paolino Aparício Guterres, superior da Visitadoria, ilustrou a necessidade e importância de ter um centro de estudo que dialoguecom a cultura local, de modo especial com a cultura juvenil. “Formar um salesiano profundamente de Dom Bosco e adicalmente timorense será o objetivo do Instituto”, disse ele.
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