Vivemos em um tempo de transformações rápidas, momento da história da evolução humana. Tempo tão veloz que se torna difícil seguir o curso normal das coisas. A corrida da era digital está apenas começando. Novas formas de interagir, comunicar, informar, educar. Estamos diante de uma realidade jamais imaginada, e de um futuro de incertezas e desafios. Um mundo construído com novas informações, de diferentes formas: onde estamos, o que fazemos e do que gostamos. O que devemos fazer com essas informações? Uma alternativa é “viver intensamente” o tempo presente e compreender um futuro em que a tecnologia irá nos direcionar por caminhos jamais imaginados. Por outro lado, um mundo onde é fundamental preparar a geração dos chamados “nativos”, os nascidos na era digital, não apenas para o uso das mídias ou um bom desempenho escolar, mas também para os valores humanos, éticos e para o respeito das diversidades.
A escola e o docente precisam valorizar a tecnologia como instrumento de aprendizagem e, ao mesmo tempo, entender que tal tarefa não é simples. É preciso deixar de lado a forma como fomos educados, no processo linear, na família, na Igreja e na sociedade. “Pois o “digital” possibilita outro modo de pensar, outra forma de construir o conhecimento, pautado em uma lógica não mais linear, mas em um conjunto de nós ligados por conexões” (Pierre Levy).