Levados à temível Fortaleza VII na mesma Posnânia, foram torturados e interrogados. Transferidos depois para diversas outras prisões, nem sempre tiveram a felicidade de estar juntos. Reconduzidos a Posnânia, foram processados, acusados de alta traição e condenados à morte: foram martirizados em Dresda no dia 24 de agosto de 1942.
Viveram os dois anos de detenção com espírito de fé e espiritualidade salesiana. Rezavam continuamente: terço, novenas a Dom Bosco e a Nossa Sra. Auxiliadora, orações da manhã e da noite. Procuravam manter-se em contato com as próprias famílias através de mensagens que, com frequência, conseguiam mandar secretamente. Encorajavam-nas, pediam e garantiam orações.
Quando podiam, animavam com júbilo as festas litúrgicas, passadas na cela. Nunca vacilou a sua fé. Foram testemunhas críveis até o fim. Os cinco jovens foram beatificados no dia 12 de junho de 1999, pelo Papa São João Paulo II.
Eduardo Kaźmierski descreveu o período passado na prisão como o de um tempo de exercícios espirituais: “Exatamente em Wronki cheguei a um acordo comigo mesmo. Ali me conheci melhor e percebi que me falta ainda muito para ser um bom filho de Dom Bosco, para agradar a Deus, para ser útil ao próximo e honrar a família. Agora espero que, quando conseguir a liberdade, Deus me ajudará: e assim estarei em condições de cumprir os propósitos que fiz”.
Fonte: Info ANS