A abertura do evento contou com as palavras de representantes como Janete Aparecida Giorgetti Valente, da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social de Campinas e Evandro Marcus Ceneviva, gerente do Sesc Campinas. A primeira palestra foi ministrada por Julicristie Oliveira, que abordou a temática: Terra, comida e gente: implicações da agricultura familiar. Após a fala da profissional, houve uma mesa redonda, com Francisco Martins e Elzo Pinto. Ambos destacaram a presença e importância do agricultor familiar.
Ao final das atividades houve uma oficina com a nutricionista Neide Rigo. Com dicas de como se alimentar melhor, a partir de alimentos cultivados em seu próprio quintal, a nutricionista aproveitou o encontro para contrapor a realidade da Bahia com a da cidade de Campinas. “As merendeiras de algumas cidades da Bahia não têm condições de conceder uma alimentação adequada às suas crianças, seja por falta de logística ou até mesmo de conhecimento”, diz.
Um exemplo presenciado por Neide foi quando as merendeiras de uma escola forneceram como lanche meio pote de geléia para cada criança. A nutricionista ainda destaca a importância do consumo de produtos naturais, “pela facilidade e por não reconhecermos o que há de verdade em certos alimentos, damos 'nuggets' às nossas crianças. A vida alimentar não pode ser só isso. Devemos ter opções e acesso a outros produtos”, acredita a nutricionista.
Grazielle e Angélica elogiaram a organização e discussões do evento. “Já é o segundo encontro do Dia da Alimentação que participo e estou muito satisfeita com o aprendizado. Pretendo voltar no próximo”, afirma Grazielle.
Laís Franco/Inspetoria Salesiana de São Paulo