“É verdade, eu pedi para encontrar o Papa para ter ocasião de uma palavra pessoal com o Papa. Vamos falar de temas como a vida da Arquidiocese de São Paulo e da alegria da expectativa da canonização do Padre Anchieta, quero me referir também à beatificação de Madre Assunta Marchetti, em 25 de outubro, e outras questões sobre a vida da Igreja”.
“Era um vivo desejo do Papa Francisco, de pessoalmente fazer a canonização do beato José de Anchieta, e isto poderá acontecer em breve. Não temos ainda a confirmação, mas sabemos que as coisas estão caminhando para a canonização em breve. Isto será para nós, em São Paulo e no Brasil, um estímulo grande neste momento de Nova Evangelização, de conversão missionária da Igreja, em saída, como tem dito Papa Francisco”.
“Anchieta, missionário de mão cheia, nas origens da evangelização do Brasil e especialmente em São Paulo. A cidade nasceu em torno da missão dos jesuítas onde hoje está a Catedral da Sé, onde padre Anchieta e padre Nóbrega estiveram desde o começo. Nós em São Paulo temos tudo a ver com Padre Anchieta. Consideramos como aquele que iniciou a vida da Igreja em São Paulo. A canonização de padre Anchieta será motivo para que hoje façamos novamente a ação missionária voltada para as situações atuais daquela que não é mais a aldeia indígena originária, mas uma enorme metrópole”.
O missionário jesuíta, que chegou ao Brasil aos 19 anos, em 1553, era natural de Tenerife, nas Ilhas Canárias. Anchieta foi beatificado pelo Papa João Paulo II, em Roma, em 22 de junho de 1980.
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