Francisco inicia sua mensagem com o tradicional ‘bom dia’ e prossegue em seu estilo, dirigindo aos presentes a pergunta “Quem são os mártires?”, que respondeu: “São cristãos conquistados por Cristo, discípulos que aprenderam bem o sentido do ‘amar até o extremo’, que levou Jesus à Cruz. Não existe ‘amor a prestação’, 'amor a porção’. Quando se ama, se ama até o fim”, explica Francisco. Na mensagem, o Papa reflete sobre o ‘sentido’ de ser mártir: “É preciso sempre morrer um pouco para sairmos de nós mesmos, do nosso egoísmo, do nosso bem-estar, de nossa preguiça, de nossas tristezas e nos abrir a Deus, aos outros e especialmente aos que mais necessitam de nós”.
“Imploremos a intercessão dos mártires para sermos cristãos concretos, cristãos de obras e não de palavras; para não sermos cristãos medíocres, cristãos ‘envernizados’ de cristianismo, mas sem substância. Peçamos aos mártires ajuda para mantermos sólida a nossa fé a fim de que, em meio às dificuldades, sejam fermento de esperança e artífices de fraternidade e solidariedade”.
Também na oração mariana do Angelus, na Praça São Pedro, o Papa homenageou os “mártires assassinados por sua fé durante a guerra civil espanhola da década de trinta do século passado”: “Louvamos o Senhor por estas corajosas testemunhas e por sua intercessão, suplicamos que liberte o mundo de todas as violências” – disse Francisco.
Fonte : Rádio Vaticana