São Francisco de Sales e Dom Bosco apresentaram uma proposta para os seus fiéis e jovens de que a santidade pode ser vivida no dia a dia, através do cumprimento dos deveres, estando sempre alegres e fugindo de todo o mal que se apresenta.
Neste Boletim Salesiano o leitor encontrará dois artigos que refletem sobre a santidade na Família Salesiana. Quando olhamos para o número de pessoas que se santificaram, graças à espiritualidade salesiana, ficamos impressionados. O Reitor-mor fala sobre o beato Estêvão Sándor e a solene celebração da bênção das relíquias do mártir, condenado só por “ser salesiano”. Chama nossa atenção que Estêvão conheceu os salesianos por meio da leitura do Boletim Salesiano. O Reitor-mor afirma: “Estêvão Sándor foi fotografado a ler o Boletim Salesiano húngaro (Szalezi Ertesito), para recordar como ele conheceu Dom Bosco e o mundo salesiano e também para recordar a sua missão educativa no campo da imprensa como mestre tipógrafo”.
Outro beato descrito neste Boletim é o salesiano coadjutor Artêmides Zatti, que será proclamado santo. No artigo “Artêmides Zatti, homem de fé”, o Irmão José Sobrero nos apresenta a fé na história pessoal de quem acredita. Para ele, “a fé como adesão pessoal a Deus se tornou a história pessoal de Artêmides Zatti, que alcançou a santidade no trabalho concreto, no cuidado dos doentes, no mundo da saúde”. A data da canonização logo será anunciada.
Dentro da celebração dos 150 anos da fundação do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, o leitor é convidado a ler o artigo da irmã Adair Aparecida Sberga, intitulado “Madre Mazzarello e o Sistema Preventivo”.
Tanto São Francisco de Sales como Dom Bosco foram influenciados pela espiritualidade do “Oratório” difundido por São Filipe Néri. O padre João Mendonça nos apresenta no seu artigo “Projeto Pessoal de Vida à luz de São Filipe Néri – I” os elementos desta espiritualidade oratoriana. São Filipe Néri também foi um profundo conhecedor das Escrituras. No mundo do século XVI em que viveu, não se dava valor, não só ao estudo, mas até ao conhecimento da Bíblia. Por isso, Mendonça afirma que “esse estudo, compartilhado em grupos pequenos de amigos que também buscavam melhor conhecimento da fé, amadureceu no coração de Filipe o ardente desejo de anunciar o Evangelho e o fortaleceu como cristão”.
São Francisco de Sales valorizava muito na sua espiritualidade a prática das “pequenas virtudes”, que ele chama de “virtudes do coração”. Porém, duas sobressaem: a humildade e a caridade. Juntas, essas duas virtudes atraem todas as outras. Recomendo a leitura do artigo do padre Osmar Bezutte sobre esse tema, que tem como título “A humildade de Dom Bosco”.
Estejamos atentos para acolher todas essas reflexões e mensagens em nosso coração e na nossa vida, para que possamos ser sempre fiéis seguidores do espírito salesiano no cotidiano da nossa vida, como Família Salesiana de Dom Bosco.
