A celebração que marcou o encerramento do processo ocorreu em Omegna, na Itália, com a participação da comunidade eclesial e civil.
Padre Gianmario Lanfranchini, pároco, explicou o sentido do reconhecimento, comentando o pergaminho escrito por ocasião do reconhecimento de 1929 - que traz a inscrição latina «Andrea vivas in Deo et memor sis nostri» (André, viva em Deus e lembre-se de nós!). “Estas palavras nos indicam a devoção dos Omenhenses (‘Omegnesi’) por este dileto filho da cidade”.
Padre Gianmario também afirmou: “Beltrami fala-nos a nós, depois do tempo da Covid, da enfermidade vivida à luz da cruz e na esperança da ressurreição, vivendo o próprio sofrimento unindo-se a Jesus Cristo: “Offro ciò che soffro” (Ofereço o que sofro) é o seu ensinamento fecundo para a nossa vida espiritual também hoje”.
O padre Pierluigi Cameroni, SDB, postulador geral, também esteve presente na celebração e em sua homilia exortou a não viver este evento apenas como uma formalidade canônica:
“O padre Beltrami nos convida a uma “recognição espiritual e afetiva”, isto é, a senti-lo vivo na comunidade cristã e civil de Omegna, de que é filho; a zelar pelas relações familiares como base da convivência socioeclesial, assim como ele viveu seu relacionamento com sua família de origem; a viver aquele Amor eucarístico que inflamou a sua existência na oferta generosa de si mesmo pela missão salesiana, expresso pela rosa e pelas espigas colocadas sobre a urna que lhe guarda os despojos mortais».
Depois do sepultamento, no oratório Sagrado Coração de Jesus, uma sala foi dedicada memória do padre André Beltrami, para lembrar o seu ser salesiano e para que a sua viva memória e intercessão desperte vocações entre as novas gerações e dê ânimo e conforto àqueles que vivem na enfermidade e na provação.
Padre André Beltrami, salesiano sacerdote, morreu em 30 de dezembro de 1897, de tuberculose, em conceito de santidade. Em 2022, ocorre o 125° aniversário de morte do venerável
