No dia 25 de março de 2020, alguns salesianos e leigos realizaram a primeira videoconferência para a coordenação das iniciativas salesianas diante da pandemia da Covid-19. A partir daquela data, e quase todos os dias, foram divulgados e-mails com informações sobre as diversas iniciativas realizadas em nome de Dom Bosco, em todo o mundo, com um único objetivo: “salvar vidas”. Durante este período, mais de 11 milhões de pessoas, em 121 países, receberam assistência graças à Família Salesiana. No entanto, ainda há muito a ser feito, uma vez que a desigualdade e a fome aumentaram no mesmo ritmo que a pandemia.
Programas de sensibilização para evitar os contágios, distribuição de alimentos e kits de higiene, confecção de máscaras, distribuição de água, acolhimento de crianças em situação de rua, visitas a enfermos e acompanhamento espiritual on-line, são algumas das inúmeras atividades realizadas.
O coronavírus, além de causar quase 2,9 milhões de mortes em todo o mundo e transtornar a vida de todos, aumentou as desigualdades e provou que saúde é uma questão de oportunidade e depende muito do local onde se nasce. É por isso que hoje, ao comemorar o Dia Mundial da Saúde, as Misiones Salesianas, Procuradoria Missionária Salesiana de Madrid, Espanha, também quer focalizar a importância de construir um mundo mais justo, mais saudável e mais sustentável para todos.
Há mais de um ano, os membros da Família Salesiana estão ao lado das pessoas mais vulneráveis. Por exemplo, mais de 2,5 milhões de pessoas na Índia puderam comer graças aos kits de alimentos e rações que foram distribuídos. Na África do Sul, foram distribuídas mais de três mil porções diárias de alimentos nas ruas. Na América, ginásios de diversos centros educativos salesianos foram transformados, nos últimos meses, em depósitos de alimentos para serem distribuídos entre milhares de famílias carentes.
Em Mianmar, 500 famílias foram alimentadas graças aos mantimentos distribuídos pelas comunidades salesianas. Na Etiópia e em Serra Leoa, menores em situação de rua foram acolhidos para passar os dias de lockdown em locais seguros. Também no Togo e na Costa do Marfim, os salesianos trabalharam para apoiar crianças em risco de exclusão.
Nas Filipinas, salesianos e colaboradores leigos distribuíram equipamentos de proteção individual aos trabalhadores da linha de frente e projetaram ventiladores pulmonares para os doentes em estado grave. No Peru, os salesianos saíram em busca de pessoas que viviam em aterros sanitários; e na Guatemala construíram casas para os mais necessitados.
Estes são apenas alguns exemplos dos inúmeros projetos desenvolvidos em 121 países por milhares de pessoas que, inspiradas pelo carisma de Dom Bosco, ajudaram e acompanharam mais de 11 milhões de pessoas, entre migrantes e refugiados, famílias vulneráveis, idosos, deficientes, doentes.
