Mais de 45 pessoas participaram do primeiro encontro de comunicação da "Rede América Social Salesiana" (RASS), que coloca na rede as obras e serviços para jovens em situação de risco no continente americano.
Com o objetivo de promover os processos de comunicação na rede, os delegados inspetoriais para a Pastoral Juvenil (PJ) e para a Comunicação Social (CS) se reuniram com os responsáveis pela comunicação das obras sociais salesianas, entre esses: o padre Miguel Ángel García, conselheiro geral para a PJ, acompanhado pelo padre Rafael Bejarano, SDB, das obras sociais do Dicastério da PJ; e o padre Gildásio Mendes dos Santos, conselheiro geral para a Comunicação Social, coadjuvado por Zaida Navarrete, delegada para a Comunicação Social Salesiana, na América.
“Estamos vivendo um momento de mudança cultural e mediática, não podemos nos limitar a transmitir informações, colocar informações na internet ou estar conectados (...). É necessário priorizar três elementos: identidade salesiana, criatividade e qualidade de informação, destacou o padre Gildásio, que chamou os presentes a serem um testemunho de trabalho salesiano, colaborativo e solidário. Já o padre García destacou que uma grande vantagem da geração das redes é que, compreendendo a complexidade das regiões e inspetorias salesianas, “elas nos oferecem uma nova forma de trocar informações e de comunicação mútua”.
Em seguida, o padre Bejarano conduziu a reflexão sobre a importância da organicidade e da sinodalidade, explicando que esses espaços de participação aos quais os delegados são chamados, têm o propósito de unir forças para alcançar objetivos comuns e são importantes para conscientizar a todos sobre a missão salesiana. Além disso, destacou que “a Rede América Social Salesiana, antes conhecida como 'Opção Preferencial', faz história há mais de 21 anos, gerando um trabalho inter-regional e interinspetorial que fortalece as capacidades das nossas inspetorias”.
Ao apresentar o plano operacional de comunicação da RASS, os participantes desenvolveram três ideias principais: dar visibilidade ao trabalho das obras sociais, sensibilizar para a realidade das crianças e jovens em situação de risco e deixar um impacto social e político capaz de gerar mudanças estruturais. Com base nisso, foram estabelecidos quatro objetivos e uma série de atividades.
Por meio do trabalho de grupo, os representantes das 16 inspetorias representadas projetaram suas aspirações respondendo à pergunta: “ que impacto você gostaria que tivéssemos como rede de obras sociais e de que maneira a comunicação pode facilitar a realização desses objetivos? ”. As respostas expressaram principalmente a importância de gerar alianças estratégicas e transmitir mensagens claras, que mostrem os reais impactos alcançados e fortaleçam o trabalho das obras sociais.
Por fim, foram firmados diversos acordos para promover processos de comunicação entre as obras sociais e contribuir para a conscientização da sociedade sobre o tema, para evangelizar e reduzir as desigualdades sociais.