Aluno salesiano usa suas habilidades para fazer o bem

Segunda, 22 Junho 2020 14:54 Escrito por  Agência Info Salesiana
Por meio de seu projeto ‘Mãos que ajudam’, o jovem Aidan Lloyd, aluno do curso de robótica e do Clube de Engenharia do Instituto Salesiano Don Bosco Prep, nos Estados Unidos, convocou, coordenou e supervisionou a criação de 15 mãos biônicas.

 

Aidan Lloyd, 17 anos, foi recentemente agraciado com o prêmio Eagle Scout - a mais alta honraria oferecida pela Associação de Escoteiros da América - por ter construído, por meio de seu projeto Helping Hands (Mãos que ajudam), uma mão biônica.

 

O jovem Aidan é aluno do curso de robótica e do Clube de Engenharia do Instituto Salesiano Don Bosco Prep, em Ramsey, e teve como inspiração o desejo de ajudar um companheiro de seu grupo de escoteiros. Além disso, durante a pandemia, ele também usou a impressora 3D para confeccionar dispositivos complementares para máscaras de proteção.

 

Aidan conheceu a robótica quando ainda era aluno no ensino médio na St. Joseph School, em Oradell, durante um acampamento de verão da escola secundária organizado pelo Instituto Don Bosco Prep e dirigido pelo salesiano padre Lou Konopelski. Posteriormente, participou do Percurso de Engenharia e Robótica e, usando a impressora 3D durante as aulas, desenvolveu interesse por modelagem e próteses.

 

Ao concluir seu projeto no papel de Eagle Scout (alto nível em escotismo nos EUA), Aidan convocou, coordenou e supervisionou os voluntários que colaboraram no projeto e angariou o material necessário solicitando doações às empresas locais.

 

Ele também comprou uma impressora 3D e filamento (material termoplástico para impressoras 3D), providenciou os arquivos STL, necessários para a modelagem das peças sólidas, e imprimiu as peças para cada mão. Cada uma das impressões levou cerca de 10 horas para ser concluída. Sob a orientação de Aidan, duas equipes de oito voluntários, incluindo alguns estudantes do Don Bosco Prep, montaram 15 mãos "peça por peça, parafuso por parafuso, dedo por dedo, aplicando conhecimentos de Física e Engenharia, em turnos de montagem de cerca de quatro horas cada”.

 

Como resultado, obtiveram mãos funcionais, que respondem à tensão, se movimentam, abrem e fecham. As 14 mãos biônicas foram enviadas para a Universidade Politécnica SUNY, de Útica, Estado de Nova York, para serem destinadas de acordo com a demanda. A última delas está reservada, no final da pandemia, a seu companheiro escoteiro que inspirou seu projeto.

 

"Fizemos realmente uma ação muito bonita, algo que nos deu a oportunidade de estar ao lado das pessoas, mesmo sem ali estar fisicamente", disse o aluno salesiano.

 

Aidan, porém, não se limitou a isso. Durante o confinamento, fez bom uso de sua impressora 3D confeccionando mais de 600 dispositivos de plástico para serem presos aos elásticos das máscaras de proteção, reduzindo a pressão e o desconforto que elas costumam causar atrás das orelhas, peça muito útil, sobretudo para os profissionais da saúde, que precisam usar as máscaras por muitas horas seguidas.

 

“As equipes de resgate estão trabalhando duro para ajudar os doentes. Esta é a minha maneira de ajudá-los”, disse Aidan com simplicidade.

 

Fonte: Agência Info Salesiana

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Última modificação em Segunda, 22 Junho 2020 14:58

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Aluno salesiano usa suas habilidades para fazer o bem

Segunda, 22 Junho 2020 14:54 Escrito por  Agência Info Salesiana
Por meio de seu projeto ‘Mãos que ajudam’, o jovem Aidan Lloyd, aluno do curso de robótica e do Clube de Engenharia do Instituto Salesiano Don Bosco Prep, nos Estados Unidos, convocou, coordenou e supervisionou a criação de 15 mãos biônicas.

 

Aidan Lloyd, 17 anos, foi recentemente agraciado com o prêmio Eagle Scout - a mais alta honraria oferecida pela Associação de Escoteiros da América - por ter construído, por meio de seu projeto Helping Hands (Mãos que ajudam), uma mão biônica.

 

O jovem Aidan é aluno do curso de robótica e do Clube de Engenharia do Instituto Salesiano Don Bosco Prep, em Ramsey, e teve como inspiração o desejo de ajudar um companheiro de seu grupo de escoteiros. Além disso, durante a pandemia, ele também usou a impressora 3D para confeccionar dispositivos complementares para máscaras de proteção.

 

Aidan conheceu a robótica quando ainda era aluno no ensino médio na St. Joseph School, em Oradell, durante um acampamento de verão da escola secundária organizado pelo Instituto Don Bosco Prep e dirigido pelo salesiano padre Lou Konopelski. Posteriormente, participou do Percurso de Engenharia e Robótica e, usando a impressora 3D durante as aulas, desenvolveu interesse por modelagem e próteses.

 

Ao concluir seu projeto no papel de Eagle Scout (alto nível em escotismo nos EUA), Aidan convocou, coordenou e supervisionou os voluntários que colaboraram no projeto e angariou o material necessário solicitando doações às empresas locais.

 

Ele também comprou uma impressora 3D e filamento (material termoplástico para impressoras 3D), providenciou os arquivos STL, necessários para a modelagem das peças sólidas, e imprimiu as peças para cada mão. Cada uma das impressões levou cerca de 10 horas para ser concluída. Sob a orientação de Aidan, duas equipes de oito voluntários, incluindo alguns estudantes do Don Bosco Prep, montaram 15 mãos "peça por peça, parafuso por parafuso, dedo por dedo, aplicando conhecimentos de Física e Engenharia, em turnos de montagem de cerca de quatro horas cada”.

 

Como resultado, obtiveram mãos funcionais, que respondem à tensão, se movimentam, abrem e fecham. As 14 mãos biônicas foram enviadas para a Universidade Politécnica SUNY, de Útica, Estado de Nova York, para serem destinadas de acordo com a demanda. A última delas está reservada, no final da pandemia, a seu companheiro escoteiro que inspirou seu projeto.

 

"Fizemos realmente uma ação muito bonita, algo que nos deu a oportunidade de estar ao lado das pessoas, mesmo sem ali estar fisicamente", disse o aluno salesiano.

 

Aidan, porém, não se limitou a isso. Durante o confinamento, fez bom uso de sua impressora 3D confeccionando mais de 600 dispositivos de plástico para serem presos aos elásticos das máscaras de proteção, reduzindo a pressão e o desconforto que elas costumam causar atrás das orelhas, peça muito útil, sobretudo para os profissionais da saúde, que precisam usar as máscaras por muitas horas seguidas.

 

“As equipes de resgate estão trabalhando duro para ajudar os doentes. Esta é a minha maneira de ajudá-los”, disse Aidan com simplicidade.

 

Fonte: Agência Info Salesiana

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