Há dois anos atrás, em outubro de 2016, o Papa anunciou o tema deste Sínodo. Começou, então, a ser escrito o Documento Preparatório. Este documento compreendia um Questionário que foi respondido pelas Conferências Episcopais e por muitos outros organismos eclesiais. Um ano depois, em setembro de 2017, houve um Seminário Internacional sobre a condição juvenil, para se compreender melhor a situação dos jovens no mundo.
Desde o começo, os jovens foram envolvidos na preparação do Sínodo. Mais de cem mil jovens responderam um questionário que saiu em várias línguas. No começo deste de ano de 2018, em março, realizou-se a Reunião Pré-Sinodal, com 300 jovens representando os cinco continentes. Pelas redes sociais, 15 mil jovens também participaram desta Reunião Pré-Sinodal que entregou ao Papa um Documento Final.
Todas as contribuições do período preparatório foram resumidas e organizadas no Documento de Trabalho. É com este documento que está começando o Sínodo.
O Sínodo é uma instituição criada pelo Papa Paulo VI, após o Concílio Vaticano II, para ser um espaço de reflexão de toda a Igreja sobre temas de grande importância para a vida eclesial. Os participantes são os líderes da Igreja, os bispos. Grande parte deles são eleitos pelas Conferências Episcopais nos vários países, outros são membros pela função que já exercem na Igreja. São chamados de padres sinodais. Além deles, o Sínodo também conta com especialistas, assessores e auditores. No Sínodo deste ano, também os jovens estão presentes, representados por 34 jovens de 18 a 29 anos, vindos também dos quatro cantos do mundo.
Os padres sinodais, então, não partem do zero. Eles já têm nas mãos o Documento de Trabalho, que sintetiza as contribuições e sugestões recebidas durante o processo pré-sinodal. O documento está dividido em três partes: Reconhecer, Interpretar e Escolher.
O primeiro passo – RECONHECER – é olhar bem, escutar o que está acontecendo. Requer prestar atenção à realidade dos jovens de hoje, na diversidade de condições e contextos nos quais vivem. Requer humildade, proximidade e empatia, para entrar em sintonia e perceber quais são as suas alegrias e esperanças, as suas tristezas e angústias.
O segundo passo – INTERPRETAR – é rever todo o levantamento feito da realidade com o olhar da fé, da missão, da vocação cristã. É o olhar da fé sobre a realidade para compreendê-la melhor, para iluminá-la com a luz de Deus.
O terceiro passo – ESCOLHER – é compreender em que passos concretos o Espírito orienta a Igreja. É fazer escolhas, identificar intervenções necessárias e indicar mudanças pastorais para que a Igreja esteja ao lado dos jovens de maneira adequada, ajudando-os a realizarem a sua vocação cristã.
E a família salesiana tem tudo a ver com este Sínodo, claro. Entre bispos e convidados estão 17 salesianos e 01 irmã salesiana. Veja lista abaixo.
O Sínodo é sempre um momento que enche toda a Igreja de muita esperança. Este que está começando está sendo um instrumento privilegiado para ouvir os jovens, para ouvir o Espírito. O que vem por aí? Muita coisa boa, claro. É a primavera chegando.
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PARTICIPANTES
Participam da Assembleia 266 Padres Sinodais: 31 Padre ex oficio (15 Patriarcas, Arcebispos Maiores e Metropolitas das Igrejas metropolitas sui iuris das Igrejas Católicas Orientais; 16 chefes de Dicastérios da Cúria Romana; o Secretário Geral e o Subsecretário do Sínodo dos Bispos; e 15 membros do XIV Conselho Ordinário), 181 Padre escolhidos pelas Conferências Episcopais e 41 Membros de nomeação pontifícia.
Entre os membros, há 50 Cardeais, 6 Patriarcas, 1 Arcebispo Mario, 44 Arcebispos, 101 Bispos titulares, 37 Bispos Auxiliares, 6 Vigários Apostólicos e 1 Bispo Prelado. Também há 10 religiosos representando a União de Superiores Gerais e 10 membros designados entre presbíteros e religiosos.
Além dos Padres Sinodais, o Cardeal Baldisseri explicou que também participarão 23 especialistas, 49 auditores e 34 jovens entre 18 e 29 anos.