Salesianidade: "Um Santo para todos os tempos"

Quarta, 25 Setembro 2019 12:54 Escrito por  Fonte: Simpósio Padre Rodolfo Komorek
"Um Santo para todos os tempos" é o nome do Simpósio sobre o venerável padre Rodolfo Komórek. Saiba mais no Boletim Salesiano!

 

O simpósio será realizado na Paróquia Sagrada Família, em São José dos Campos, SP, nos dias 11 e 12 de outubro. As inscrições podem ser realizadas até o dia 30 de setembro aqui.

 

O Simpósio tem o objetivo de reunir especialistas e interessados na figura e na obra do padre Rodolfo, visando aprofundar a compreensão dos impactos e repercussões religiosas, sociais, culturais, históricas e humanitárias da sua vivência em busca da santidade.

Entre os conferencistas nomes como Dom Hilário Moser, SDB; Hugo Ricardo Soares, mestre e doutor em Antropologia Social; padre Justo Ernesto Piccinini e Edo Paiotti, professor de História (Unitau). Confira a programação completa aqui.


O Simpósio é organizado pela Paróquia Sagrada Família e a Inspetoria Salesiana Nossa Senhora Auxiliadora de São Paulo, em parceria com o Centro Universitário Salesiano – UNISAL Lorena.


Serviço

Todas as atividades do Simpósio serão realizadas nas instalações da Paróquia Sagrada Família: Rua Padre Rodolfo, 28 - Vila Ema – São José dos Campos (SP)

Estacionamento na Rua Augusto Edson Ehlke, 51


Padre Rodolfo


O Venerável Padre Rodolfo Komorek foi uma figura marcante como sacerdote e como cidadão, tendo desempenhado seu ministério, no Brasil, por 25 anos. Ainda em vida, o povo o chamava de ‘O Padre Santo’.


Padre Rodolfo Komórek nasceu no dia 11 de outubro de 1890, em Bielsko, na Polônia. Muito antes de se tornar padre já demonstrava sinais de santidade. Sua trajetória de vida está intimamente ligada a São José dos Campos, onde emprestou seu nome a um cemitério, rua e instituto de padres salesianos.

A infância do padre Rodolfo foi marcada pela dedicação aos pais, à escola e à Igreja. Já no Seminário de Weidenau, uma pequena cidade da Polônia, era chamado de santo pelos colegas.

Conhecido por seu espírito penitente, logo que se ordenou sacerdote, em 1913, trabalhou como vigário cooperador em localidades próximas a sua terra natal.

Quando a Primeira Guerra Mundial estourou, em 1914, atuou como capelão militar em Cracóvia — chegou a ser condecorado pelo governo austríaco com a Cruz Espiritual de Mérito e foi homenageado pela Cruz Vermelha. Foi preso pelo exército italiano durante dois meses em Trento e, depois de libertado, voltou à Polônia, onde ingressou na Congregação dos Salesianos de Dom Bosco.

Em 1924, Padre Rodolfo chegou ao Brasil, enviado para dar atendimento espiritual aos colonos poloneses de Dom Feliciano, RS. Mais tarde, foi transferido para o Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora de Niterói, RJ, e desenvolveu atividades como vigário cooperador em Luiz Alves, SC.

No Vale do Paraíba, a primeira cidade onde chegou foi Lavrinhas, na época em que começou a sentir os primeiros sintomas de doença pulmonar. Foi morar em São José dos Campos no início da década de 1940.

Mesmo durante o tratamento contra a tuberculose, Padre Rodolfo dedicou-se a atender doentes em hospitais, asilos e pensões hospitalares da cidade, considerada então uma estância climática.

Sua morte, ocorrida no dia 11 dezembro de 1949, foi marcada pelas manifestações de carinho da população joseense. Foi enterrado no cemitério do centro de São José – que recebeu seu nome em 2003. Entretanto, no local  existe apenas uma referência , pois em 1996, dom Nelson Westrupp, então bispo diocesano autorizou a exumação e transladação de seus restos mortais para a Casa de Relíquias, anexa à Paróquia Sagrada Família em São José dos Campos,  e que  recebe grande número de devotos.


Fonte: Simpósio Padre Rodolfo Komorek

Avalie este item
(0 votos)
Última modificação em Quarta, 25 Setembro 2019 14:37

Deixe um comentário

Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.


Salesianidade: "Um Santo para todos os tempos"

Quarta, 25 Setembro 2019 12:54 Escrito por  Fonte: Simpósio Padre Rodolfo Komorek
"Um Santo para todos os tempos" é o nome do Simpósio sobre o venerável padre Rodolfo Komórek. Saiba mais no Boletim Salesiano!

 

O simpósio será realizado na Paróquia Sagrada Família, em São José dos Campos, SP, nos dias 11 e 12 de outubro. As inscrições podem ser realizadas até o dia 30 de setembro aqui.

 

O Simpósio tem o objetivo de reunir especialistas e interessados na figura e na obra do padre Rodolfo, visando aprofundar a compreensão dos impactos e repercussões religiosas, sociais, culturais, históricas e humanitárias da sua vivência em busca da santidade.

Entre os conferencistas nomes como Dom Hilário Moser, SDB; Hugo Ricardo Soares, mestre e doutor em Antropologia Social; padre Justo Ernesto Piccinini e Edo Paiotti, professor de História (Unitau). Confira a programação completa aqui.


O Simpósio é organizado pela Paróquia Sagrada Família e a Inspetoria Salesiana Nossa Senhora Auxiliadora de São Paulo, em parceria com o Centro Universitário Salesiano – UNISAL Lorena.


Serviço

Todas as atividades do Simpósio serão realizadas nas instalações da Paróquia Sagrada Família: Rua Padre Rodolfo, 28 - Vila Ema – São José dos Campos (SP)

Estacionamento na Rua Augusto Edson Ehlke, 51


Padre Rodolfo


O Venerável Padre Rodolfo Komorek foi uma figura marcante como sacerdote e como cidadão, tendo desempenhado seu ministério, no Brasil, por 25 anos. Ainda em vida, o povo o chamava de ‘O Padre Santo’.


Padre Rodolfo Komórek nasceu no dia 11 de outubro de 1890, em Bielsko, na Polônia. Muito antes de se tornar padre já demonstrava sinais de santidade. Sua trajetória de vida está intimamente ligada a São José dos Campos, onde emprestou seu nome a um cemitério, rua e instituto de padres salesianos.

A infância do padre Rodolfo foi marcada pela dedicação aos pais, à escola e à Igreja. Já no Seminário de Weidenau, uma pequena cidade da Polônia, era chamado de santo pelos colegas.

Conhecido por seu espírito penitente, logo que se ordenou sacerdote, em 1913, trabalhou como vigário cooperador em localidades próximas a sua terra natal.

Quando a Primeira Guerra Mundial estourou, em 1914, atuou como capelão militar em Cracóvia — chegou a ser condecorado pelo governo austríaco com a Cruz Espiritual de Mérito e foi homenageado pela Cruz Vermelha. Foi preso pelo exército italiano durante dois meses em Trento e, depois de libertado, voltou à Polônia, onde ingressou na Congregação dos Salesianos de Dom Bosco.

Em 1924, Padre Rodolfo chegou ao Brasil, enviado para dar atendimento espiritual aos colonos poloneses de Dom Feliciano, RS. Mais tarde, foi transferido para o Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora de Niterói, RJ, e desenvolveu atividades como vigário cooperador em Luiz Alves, SC.

No Vale do Paraíba, a primeira cidade onde chegou foi Lavrinhas, na época em que começou a sentir os primeiros sintomas de doença pulmonar. Foi morar em São José dos Campos no início da década de 1940.

Mesmo durante o tratamento contra a tuberculose, Padre Rodolfo dedicou-se a atender doentes em hospitais, asilos e pensões hospitalares da cidade, considerada então uma estância climática.

Sua morte, ocorrida no dia 11 dezembro de 1949, foi marcada pelas manifestações de carinho da população joseense. Foi enterrado no cemitério do centro de São José – que recebeu seu nome em 2003. Entretanto, no local  existe apenas uma referência , pois em 1996, dom Nelson Westrupp, então bispo diocesano autorizou a exumação e transladação de seus restos mortais para a Casa de Relíquias, anexa à Paróquia Sagrada Família em São José dos Campos,  e que  recebe grande número de devotos.


Fonte: Simpósio Padre Rodolfo Komorek

Avalie este item
(0 votos)
Última modificação em Quarta, 25 Setembro 2019 14:37

Deixe um comentário

Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.