Em uma sociedade marcada por uma extrema falta de fé, um mundo cada vez mais agnóstico e distante de Deus, em um contexto jovem em que a fé em Deus não interessa, cresce o número de "pequenos ateus", afirma o sociólogo Franco Garelli. No entanto, permanece viva e presente a figura de um adolescente que fez de sua vida um dom: o beato Zeferino Namuncurá.
"O coração da Igreja, escreve o Papa Francisco na Exortação Apostólica Christus Vivit, também está cheio de jovens santos, que deram suas vidas por Cristo, muitos deles até o martírio. Eles foram preciosos reflexos do Cristo jovem que brilham para nos estimular e tirar da sonolência. O beato Ceferino Namuncurá era um jovem argentino, filho de um importante líder dos povos indígenas, que se tornou seminarista salesiano e tinha um forte desejo de retornar à sua tribo para levar Jesus Cristo. Ele morreu em 1905".
Nesses dias, na cidade de Chimpay, centenas de famílias de todo o país e também de países vizinhos reúnem-se para homenagear o beato Zeferino, agradecer e pedir sua bênção. Estima-se que 400 mil pessoas participem das celebrações.
No dia 23 de agosto, foram celebradas missas no parque principal de Chimpay. Já no dia 24 ocorreram missas para receber peregrinos e cavaleiros com seus cavalos e, também, a celebração da santa missa na capela do parque.
Domingo, 25, foi o dia que reuniu o maior número de pessoas, com atividades desde às 7 horas, iniciadas com a oração da aurora, seguidas pela santa missa no santuário, a bênção, o envio missionário e a santa missa para saudar os peregrinos. Nesta segunda-feira, 26 de agosto, também data de nascimento de Zeferino, às 11 horas, no "Parque Zeferiniano", celebra-se a santa missa central, ao lado da imagem do beato da Patagônia.