Rica de experiência didática e catequética, aos 30 anos, encorajada por Dom Bosco, pôde enfim coroar seu desejo de consagração, anseio que remontava à sua primeira comunhão. Em 1879 tornou-se FMA e pediu a Deus a graça “de ficar em vida enquanto não tivesse completado a medida da santidade”.
Em 1881 foi enviada à Sicília (Itália), iniciando ali um fecundo trabalho educativo entre as meninas e as jovens das classes populares. Dirigindo constantemente “um olhar à terra e 10 ao Céu”, abriu escolas, oratórios, internatos, oficinas em todos os cantos da ilha. Nomeada superiora Provincial, assumiu também o empenho formativo pelas novas numerosas vocações, atraídas por seu zelo e pelo clima comunitário que se criara em seu derredor. O seu multíplice apostolado foi apreciado e encorajado pelos bispos, que lhe confiaram, à sua evangélica industriosidade, a obra dos catecismos.
Minada por uma infecção tumorosa, em 26 de março de 1908, irmã Madalena Morano encerra em Catânia uma vida cheia de coerência, vivida sempre no intento de “jamais barrar a ação da Graça com cedências ao egoísmo pessoal”.
A bem-aventurada Morano é um modelo eminente de autêntica vida salesiana, iniciada no contato pessoal com Dom Bosco, portadora de uma peculiar interioridade apostólica, quer no estilo de união com Deus, quer no espírito de iniciativa e na magnânime operosidade e grandeza de visão.
Com seu exemplo aponta à FS as fontes do seu carisma, estimulando-a a de contínuo renovar-se em seu fervor.