O primeiro é o que vai do nascimento até a Segunda Guerra Mundial; o segundo é o do regime comunista: “Ficamos sem as obras e confinados às sacristias das Igrejas. (...) Deus agiu a seu modo. Mandou vocações naquela situação quase impossível de viver”. O terceiro começou com a queda do muro de Berlim e as primeiras votações democráticas de 1990: “Podia-se novamente confessar livremente a própria Fé, sem medo e sem obstáculos; recomeçou o trabalho educativo-pastoral fora das sacristias-‘catacumbas’.
Nos decênios precedentes o serviço educativo permanecera limitado aos mais pequenos, prevalentemente aos “coroinhas”. No fim dos anos 1980, o trabalho se alargou também aos jovens das escolas de ginásio e colégio. Nasceu e gradualmente cresceu a primeira escola de formação para animadores: como fruto dessa escola desenvolveram-se variados grupos: de oração, da ‘Cáritas’, esportivos, musicais, teatrais, de tempo livre…
Superaram-se as primeiras desconfianças e as ‘amolações’ por causa da presença inédita ocorrida daquela forma. Da atitude “que faço com essa gente?” passou-se à da “preciso ainda de muitos animadores para os novos projetos!”.
Em 2003 a Conferência Episcopal Croata (HBK) fez seu todo o projeto de formação de animadores sob o título “Jovens para os jovens”. Os protagonistas e fautores foram os Salesianos, as Filhas de Maria Auxiliadora, os Salesianos Cooperadores e o Movimento Juvenil Salesiano: hoje pode-se dizer que é um projeto de toda a Família Salesiana. Os membros da Secretaria para a Pastoral Juvenil na Conferência Episcopal eram desde o início exatamente os mesmos animadores dos primeiros tempos (hoje todos Salesianos Cooperadores).
Cresceu o Voluntariado, mas, sobretudo aumentaram as expressões da vida de Fé: participação aos sacramentos, devoção mariana, grupos de oração. Também a dimensão vocacional está mais presente e, como fruto do projeto pastoral, amadureceram as primeiras vocações ao sacerdócio.
O Projeto “Jovens para os Jovens” dá também atenção à Comunicação Social. Estão em fase de estudo: vídeos-subsídios e áudios para difundir pela internet. Realizou-se também uma aplicação para ‘smartphone’ chamada “Nova Eva”, dedicada exatamente à Nova Evangelização.