Primeirar – quer dizer ter iniciativa, ser ousado e não se contentar em atender aos que chegam para pedir ajuda: é preciso uma Igreja em saída! Neste sentido, entre as atitudes estão: ir além das reuniões tradicionais e buscar novos espaços para a ação missionária e a partilha da experiência de fé; valorizar o protagonismo dos leigos e leigas na comunidade; participar de iniciativas que promovam o diálogo ecumênico e inter-religioso, assim como o diálogo entre a Igreja e a sociedade civil.
Envolver – “a vida é um intercâmbio de ternura e cuidado!”, ressalta o Texto-base. Assim, procure se envolver e ter uma participação efetiva nos espaços de promoção da vida que estão a seu alcance: a comunidade educativa (seja você educador, aluno ou familiar), a associação de moradores ou entidade semelhante em seu bairro, iniciativas ou organismos voltados para a ecologia integral, entre outros.
Acompanhar – o Texto-base da CF 2020 indica a necessidade de promover ações na perspectiva da iniciação à vida cristã, redescobrir a importância da liturgia, promover a valorização das celebrações da Palavra de Deus, estabelecer programas de visitas missionárias a regiões desassistidas pastoralmente e potencializar “o acompanhamento dos processos de engajamento e incidência das lideranças nos espaços sociais e políticos de mobilização social, políticas públicas e controle social”.
Frutificar – ou seja, “não perder a paz por causa do joio”. No âmbito pessoal, isso implica em um exame de consciência tendo em vista o pecado da omissão. No âmbito da comunidade, significa torná-la de fato “casa que acolhe”. E no campo da sociedade, pede-se que leigos e leigas não se isentem da participação social e política, sempre atuando como canais de diálogo.
Festejar – a vida é um dom a ser anunciado e celebrado com alegria. Festejar faz parte da ação evangelizadora, por isso é importante promover momentos de confraternização e iniciativas que favoreçam a amizade entre as pessoas.
Acolher – organizar, criar, ampliar e desenvolver “espaços onde a vida possa ser cultivada e promovida, lugares de valorização da vida em todas as suas etapas”. Aqui estão os centros e as casas de acolhida, os programas de prevenção ao suicídio e os serviços de atendimento e de escuta aos pobres e desassistidos.
Proteger – a proteção à vida começa na família. Criar e fortalecer os grupos de apoio familiar, formar redes de proteção e defesa da vida da criança desde o seu nascimento e apoiar as famílias em situação de vulnerabilidade social são formas efetivas de participar da Campanha da Fraternidade.
Promover – a partir da formação da consciência sobre o valor da própria vida e da vida do próximo, ser presença transformadora na construção de uma sociedade mais justa e fraterna. Entre os gestos e atitudes que transformam, o Texto-base lista: assumir um compromisso radical com a justiça e a solidariedade, eliminar todo tipo de exclusão social, respeitar as diversas culturas e etnias e ampliar as lutas para a conquista de direitos.
Integrar – esta ação também é colocada sob o ponto de vista da participação social em todas as esferas, de maneira a se posicionar nas questões que dizem respeito à defesa da dignidade humana. Inclui a inserção nos movimentos e associações que tratam dos direitos humanos, a valorização da mulher e prevenção ao feminicídio, a defesa e promoção dos povos negros e indígenas, a realização de ações concretas em vista da ecologia integral, o envolvimento na prevenção ao suicídio e a promoção de uma cultura de paz, entre outras atitudes.