Por dois anos, Sándor frequento na Escola de Artes Gráficas ‘Dom Bosco’ o curso de técnico de impressor. Iniciou o noviciado, que teve de interromper por convocação às forças armadas. Em 1939 recebeu a dispensa definitiva e, terminado o noviciado, fez a primeira profissão no dia 8 de setembro de 1940, como salesiano irmão.
Destinado ao Clarisseum, empenhou-se ativamente no ensino dos cursos profissionais. Teve também como encargo a assistência no oratório. Foi promotor da Juventude Operária Católica. Finda a Segunda Guerra Mundial, empenhou-se na reconstrução material e moral da sociedade húngara, dedicando-se especialmente aos jovens mais pobres, que reunia e aos quais ensinava um ofício.
Quando em 1949, o Estado, sob Mátyás Rákosi, se adonou dos bens eclesiásticos, e, mais, iniciaram as perseguições contra as escolas católicas, Sándor buscou salvar o salvável. Mas de golpe os religiosos viram-se destituídos de tudo e tiveram que se dispersar. Também Estêvão teve de abandonar a sua tipografia – que com o tempo se tornara bem conhecida – e “desaparecer”. Mas, ao invés de refugiar-se no exterior, ficou no país para continuar trabalhando pela juventude húngara. Conseguiu um emprego em uma fábrica de detergentes, na Capital, continuando impávido e clandestinamente o seu apostolado, embora sabendo que era uma atividade rigorosamente proibida.
Em julho de 1952 foi preso no seu posto de trabalho e nunca mais foi visto pelos coirmãos. Um documento oficial certifica o processo e a condenação à morte, executada por enforcamento, no dia 8 de junho de 1953. Recentemente, seus restos mortais foram identificados em uma vala clandestina.
Estevão Sándor foi beatificado em 19 de outubro de 2013. Na carta apostólica, o Papa Francisco define Sándor como “educador exemplar e catequista dos jovens por meio da pedagogia da bondade”.