Para o cacique de Meruri, José Mário, é uma honra acolher o X Sucessor de Dom Bosco no auge do processo de martírio do Pe. Rodolfo e Simão Bororo.
“Penso que Dom Bosco vive conosco não só em terras distantes, mas aqui também na sociedade indígena. Para nós é também um sonho Dom Bosco vir para essas terras e fazer os seus filhos gerar essa semente de paz. No auge do processo de martírio do Pe. Rodolfo e Simão Bororo há uma aliança entre índio e os Salesianos, os religiosos e religiosas nesse trabalho de itinerância missionária e penso que a visita do Reitor-mor hoje à nossa aldeia para nós é motivo de muita comemoração e alegria, sentimentos que entrelaçam a vida salesiana com a nossa vida.” (José Mário, Cacique Bororo).
A primeira etapa da visita à terra missionária foi encerrada com uma oração na Paróquia Sagrado Coração de Jesus com a presença do diretor da presença salesiana de São Marcos e Meruri, Pe. Andelson de Oliveira, de voluntários, lideranças indígenas, vocacionados, irmãs Lauritas e os Salesianos e Salesianas que atuam nas regiões missionárias.
Hoje (25), às 6h30, a comitiva do Reitor-mor realizou uma oração no túmulo dos mártires Pe. Rodolfo e Simão Bororo - símbolos da luta pelos povos indígenas. Após o café da manhã, seguiram para uma visita ao Centro de Cultura Bororo.
“Mais que conhecer, quero tocar a terra dos nossos mártires e viver a cultura dos povos. Pudemos visitar paróquias, escolas e ter a oportunidade de encontrar irmãs e irmãos que vivem, trabalham e dão o melhor a essas comunidades. No Vaticano somos vistos como uma congregação missionária, o carisma salesiano é o missionário, é a pastoral e a educação. Temos mais ou menos 3 mil Salesianos Missionários e, na história da congregação, foram mais de 14 mil até hoje. Estamos convencidos de que nós, Salesianos de Dom Bosco, com o auxilio das Filhas de Maria Auxiliadora e Irmãs Lauritas, temos que pensar nos mais pobres na periferia do mundo.” (Pe. Ángel Fernández Artime, Reitor-mor)