O livro conta as histórias de Alice, uma personagem criada pelo avô da aluna, Leonides Santos Ferreira. Alice morava em uma casa amarela embaixo da ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, SC, e sempre que a família da estudante passava por lá, o avô contava as histórias da personagem, o que aguçou cada vez mais a curiosidade de Isabelle sobre Alice e o mundo da literatura.
“Desde criança meu vô me conta belíssimas histórias, a minha preferida e mais forte das minhas lembranças é a da Alice. Como sempre amei escrever, em uma tarde resolvi colocar minhas ideias no papel e adorei o resultado, tanto que decidimos tentar publicar e deu certo! Sou grata a minha mãe, meu avô e ao IMA. Fiquei muito feliz quando soube que meu livro será publicado, quase nem acreditei, é um sonho que está se tornando realidade! ”, ressaltou a aluna, Isabelle Maria Ferreira Becker.
Foi a mãe da aluna, Caroline da Rosa Ferreira Becker, quem inscreveu o livro no Prêmio. De acordo com ela, a proposta do projeto é levar leitura, livro, contação de histórias, informação, conhecimento, aprendizado e exemplo de que é possível a criança acreditar nos seus sonhos e alimentar a fantasia, e que a leitura muda mundos, muda vidas... mas também que o idoso deve sim ter sonhos e acreditar na fantasia, na sua linda história de vida, no seu livro da vida...no seu Ser...
“Penso que o grande diferencial deste projeto é compartilhar com crianças e idosos carentes/excluídos da sociedade a relação intergeracional, que jamais devemos nos esquecer: de reconhecer em nossos antepassados (em especial nos avós – aqueles que normalmente temos o prazer de conhecer e conviver) a experiência de vida, de histórias, de beleza, de amor, de garra, do nosso passado. Outro diferencial é uma criança de 12 anos compartilhando sua história de vida de leitora e escritora, estimulando e mostrando para outras crianças que é possível, que elas também podem escrever seus livros, suas histórias, e podem se encantar e apaixonar pela leitura e pela escrita. E compartilhar essa homenagem feita ao avô, pois Alice é uma homenagem e reconhecimento para ele”, afirmou Caroline da Rosa Ferreira Becker.
Para o Instituto Maria Auxiliadora, é motivo de muito orgulho saber que a aluna se propôs a realizar um projeto que vai muito além da publicação do livro, este é um projeto que visa o engajamento social, a solidariedade, a alegria, o conhecimento e o amor, valores defendidos pela educação salesiana, que são essenciais para a formação de crianças e adolescentes. Valores que muitas vezes são perdidos e que através de ações como esta, são resgatados.
Prêmio Nodgi Pellizzetti de Incentivo à Cultura
A Fundação Cultural de Rio do Sul divulgou os projetos contemplados no Prêmio Nodgi Pellizzetti de Incentivo à Cultura 2018. Foram aprovadas 29 propostas de artistas, produtores, professores, associações e grupos culturais da cidade. A lista está disponível no www.smcriodosul.com.br
Nesta quarta edição, o Prêmio recebeu a inscrição de 96 projetos (maior número de inscritos desde a implantação). Destes, 63 projetos passaram pelo processo de habilitação (triagem que verifica se os proponentes enviaram a documentação e atendem as exigências do edital). Os habilitados foram avaliados por uma comissão no dia 25 de agosto, que definiu os 29 contemplados.
O prêmio é uma política pública aprovada como lei. O edital representa o Fundo Municipal de Incentivo à Cultura (uma das partes do Sistema Municipal de Cultura de Rio do Sul, também regulamentado por lei). É o principal mecanismo da cidade para fomentar projetos artísticos e culturais da sociedade civil.
A importância do Prêmio está em ser uma política pública que atende as diferentes expressões da cultura, da arte e da identidade local. Também é importante por ser garantida e regulamentada por lei e feita em uma sequência de processos que permite transparência e acesso democrático.
Com informações:www.salesianasbpa.com.br e Fundação Cultural de Rio do Sul