O cardeal Sergio da Rocha foi nomeado pelo Papa Francisco como relator geral deste sínodo em novembro do ano passado. A figura do relator geral tem um papel de mediador, sendo responsável por introduzir e sintetizar os assuntos expostos pelos bispos durante a reunião do sínodo.
Os representantes do episcopado brasileiro foram escolhidos durante a 56ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada em Aparecida, SP, de 11 a 20 de abril deste ano. São quatro membros e dois suplentes escolhidos para representar o Brasil na Assembleia Sinodal.
Os membros titulares são dom Vilsom Basso, bispo de Imperatriz, MA, e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude; Dom Eduardo Pinheiro da Silva, SDB, bispo de Jaboticabal, SP, que já foi presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, no período de 2011 a 2015; Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre, RS, e presidente para a Comissão Episcopal para os Ministério Ordenados e a Vida Consagrada. Dom Jaime coordenou o processo de elaboração do documento sobre a formação sacerdotal aprovado na 56ª Assembleia Geral da CNBB. O quarto membro é o bispo auxiliar da arquidiocese de Salvador, dom Gilson Andrade da Silva, que exerce a função de bispo referencial dos Ministérios e Vocações no Nordeste3.
Instrumento laboris – Ainda comemorando o lançamento do Plano IDE, com os cinco projetos de evangelização da juventude no Brasil, apresentado na reunião do Conselho Permanente da CNBB, e tendo em mãos o Instrumento Laboris do Sínodo, dom Vilson destacou a forma como está organizado o documento de trabalho da XV Assembleia Geral. “Acabamos de receber o documento ‘Os jovens a fé e o discernimento vocacional’. Ele tem três palavras especiais: reconhecer a realidade juvenil; interpretar, a partir de Jesus Cristo, da palavra e do magistério; e a escolher o caminho a trilhar”, disse.
O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude tem a expectativa de que muita coisa bonita seja construída a partir deste Sínodo que vem para animar e iluminar a evangelização da juventude em todo o país e no mundo.
Para o arcebispo de Porto Alegre, RS, e presidente da Comissão para Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, Dom Jaime Spengler, este Sínodo tem um grande desafio de neste contexto de mudança de época apontar caminhos que ajudem a juventude no seu discernimento vocacional e amadurecimento na fé. Dom Jaime destaca a participação da juventude no processo do Sínodo que, segundo ele, reflete-se no documento preparatório.
O primeiro suplente é o arcebispo coadjutor de Montes Claros, MG, dom João Justino de Medeiros, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação e Cultura; o segundo suplente é o bispo auxiliar de Belém, PA, dom Antônio de Assis Ribeiro, SDB.
Fonte: CNBB