“Quando a coordenadora disse o nome de minha colega medalhista de bronze, eu bati palmas para ela, mas quando ela falou que eu ganhei a medalha de prata, todo mundo bateu palmas. Nesse momento, eu fiquei com vergonha e pensei: ‘O que minha mãe vai pensar de mim? Acho que vai ficar muito feliz’”, disse Eloisa Prieto Furriel, do ensino fundamental I, entusiasmada. Alegria essa compartilhada pelo colega Fernando Semolini, medalhista de ouro do ensino fundamental II: “Foi uma surpresa para mim. Não estava esperando. Estou muito feliz pela conquista desta medalha”, afirmou.
A coordenadora pedagógica do ensino fundamental I, Denise Michaloskey, destacou o “excelente resultado” obtido pelos alunos. “Nossos alunos têm grande potencial e, com certeza, bons resultados também virão no próximo ano.” Alencar André David, coordenador do ensino fundamental, destaca que todos os alunos participantes merecem aplausos: “Estou muito feliz com o resultado. Parabéns a todos que realizaram a prova. A meu ver, não só os medalhistas, mas todos são vencedores”, ressaltou.
Sobre o Canguru de Matemática
Ao fim do século passado, muitos países começaram a considerar a ideia de usar competições matemáticas para popularizar a Matemática entre grupos cada vez maiores de estudantes. Em 1991, os professores André Deledicq e Jean Pierre Boudine, inspirados pela Competição Australiana de Matemática, começaram um concurso semelhante na França, chamando-o de Canguru Matemático.
Hoje, a cada ano, na terceira quinta-feira do mês de março, simultaneamente, mais de seis milhões de estudantes de 58 países participam do concurso. Estudantes de todas as idades, dos 7 aos 18 anos, podem participar do evento, em seis diferentes categorias etárias, resolvendo 24 ou 30 testes de múltipla escolha em 90 minutos (ou mais, dependendo do país participante).
O concurso visa atrair tantos estudantes quanto for possível, com a finalidade de mostrar-lhes que a Matemática pode ser interessante, útil e divertida.