A canonização foi resultado de um longo processo. Em 1907, Dom Bosco foi declarado venerável e, em 1929, beato. 54 anos depois do início do processo, em 1934, Dom Bosco tornou-se santo, como já o aclamavam os fiéis da época. O Papa Pio XI, que o canonizou, havia-o conhecido na juventude.
Sobre Dom Bosco
Nascido em Castelnuovo d’Asti, na Itália, no dia 16 de agosto de 1815, João Melchior Bosco foi educado pela mãe na fé e na prática coerente da mensagem evangélica.
Com apenas nove anos, teve um sonho e intuiu que deveria se dedicar à educação da juventude. Ainda garoto, começou a entreter os meninos de sua idade com brincadeiras alternadas com trabalho, oração e instrução religiosa.
Ordenado sacerdote (1841) escolheu como programa de vida: “Dai-me almas e permanecei com o resto” e começou o seu apostolado no meio dos jovens mais pobres, fundando o Oratório e colocando-o sob a proteção de São Francisco de Sales.
Com seu estilo educativo e a sua práxis pastoral, baseados na razão, na religião e na “amorevolezza” (Sistema Preventivo) levava os adolescentes e os jovens à reflexão, ao encontro com Cristo e com os irmãos, à educação da fé e à sua celebração nos sacramentos, ao compromisso apostólico, civil e profissional. Entre os mais belos frutos de sua pedagogia destaca-se São Domingos Sávio.
Fonte da sua infatigável atividade e da eficácia de sua ação foi uma constante “união com Deus” e uma ilimitada confiança em Maria Auxiliadora que ele sentia como mãe. Aos seus filhos salesianos deixou em herança uma forma de vida religiosa simples, mas solidamente fundada nas virtudes cristãs, na contemplação na ação, e sintetizadas no binômio “trabalho e temperança”.
Escolheu entre seus jovens os melhores colaboradores de sua obra, dando origem à Sociedade de São Francisco de Sales; junto com Santa Maria Domingas Mazzarello fundou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora; e, com bons e ativos leigos, homens e mulheres, criou os Cooperadores Salesianos, para ajudar e apoiar a obra da educação da juventude, antecipando assim novas formas de apostolado na Igreja.
No Centenário de sua morte, no dia 31 de janeiro de 1988, João Paulo II o declarou e proclamou Pai e Mestre da juventude. Seu corpo repousa na Basílica de Maria Auxiliadora, em Turim