Comunidade Educativa realiza reflorestamento no Parque

Segunda, 14 Dezembro 2015 12:44 Escrito por  Comunicação e Marketing – ESSJ
A Comunidade Educativa São José, que envolve a escola, a ETEC e o UNISAL, acaba de realizar o reflorestamento da nascente localizada no Parque Ecológico de Campinas, para preservação do lençol freático da cidade e do fornecimento de água para a população. Segundo a diretoria, em outubro foram plantadas mil mudas de árvores nativas, que daqui a alguns anos se tornarão um fragmento de floresta, semelhante a uma paisagem natural.

“Vale ressaltar que a nascente também alimenta a ecobrinquedoteca que está nesse local e que realiza um trabalho voluntário com treinamento de professores para ensinar as crianças a interagir com brinquedos feitos de material reciclável”, explica o diretor, padre Dilson Passos Júnior.

 

Para contribuir ainda mais com a preservação do lençol freático e evitar a escassez de água, a Comunidade Educativa São José obteve a autorização da Secretaria do Verde e Desenvolvimento Sustentável (SVDS) para suprimir os antigos pinheiros do fragmento de plantio comercial localizados na Escola. Esse plantio pertencia à antiga fazenda que existia na região e que era explorado antes do crescimento da cidade.

 

Os diretores explicam que os pinheiros, além de absorver grandes quantidades de água do solo, são de uma espécie exótica e oferecem riscos de queda. A respectiva espécie é originária da Flórida (EUA) e pode atingir até 30 metros de altura, possuindo um sistema radicular extremamente profundo e agressivo. Produz uma resina que causa a acidificação e o ressecamento do solo, e facilita o desenvolvimento de formigueiros. “Com o passar do tempo, a madeira pode murchar, definhar, entortar e se tornar hospedeira de cupins, que podem comprometer a estabilidade das árvores e levá-las à queda com a incidência de chuvas e ventos fortes”, comenta padre Dilson.

 

“Atualmente a área onde está o bosque é bastante movimentada, com circulação de grande número de alunos, além de veículos e pedestres, principalmente na Rua Artur Paulioli. A queda dessas árvores pode causar acidentes e/ou prejuízos materiais e humanos de grandes proporções. Pensando no bem estar e na segurança dos alunos e da comunidade do entorno do colégio, foi então necessária a supressão desse fragmento de plantio comercial de pinheiros”, conclui o padre Dilson.

 

Como medida compensatória pela retirada, a SVDS solicitou que fosse realizado o plantio de mil mudas de árvores nativas da floresta brasileira, para incentivar a integração com a fauna da região; baseando-se num Projeto Técnico de Reflorestamento, que seguiu rigorosamente a legislação ambiental brasileira e que foi aprovado pelo órgão ambiental.

 

Segundo irmão Marcelo Oliveira dos Santos, também diretor, para contribuir com a recuperação da natureza e, portanto, do meio ambiente, a Comunidade Educativa São José é responsável pela manutenção dessa nova floresta até que ela atinja a sua autossustentação, ou seja, até que as mudas se tornem árvores capazes de se desenvolverem sem a intervenção humana, processo que deve durar aproximadamente dois anos.

 

Comunicação e Marketing – ESSJ

 

 

 

 

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Última modificação em Terça, 15 Dezembro 2015 15:04

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A Comunidade Educativa São José, que envolve a escola, a ETEC e o UNISAL, acaba de realizar o reflorestamento da nascente localizada no Parque Ecológico de Campinas, para preservação do lençol freático da cidade e do fornecimento de água para a população. Segundo a diretoria, em outubro foram plantadas mil mudas de árvores nativas, que daqui a alguns anos se tornarão um fragmento de floresta, semelhante a uma paisagem natural.

“Vale ressaltar que a nascente também alimenta a ecobrinquedoteca que está nesse local e que realiza um trabalho voluntário com treinamento de professores para ensinar as crianças a interagir com brinquedos feitos de material reciclável”, explica o diretor, padre Dilson Passos Júnior.

 

Para contribuir ainda mais com a preservação do lençol freático e evitar a escassez de água, a Comunidade Educativa São José obteve a autorização da Secretaria do Verde e Desenvolvimento Sustentável (SVDS) para suprimir os antigos pinheiros do fragmento de plantio comercial localizados na Escola. Esse plantio pertencia à antiga fazenda que existia na região e que era explorado antes do crescimento da cidade.

 

Os diretores explicam que os pinheiros, além de absorver grandes quantidades de água do solo, são de uma espécie exótica e oferecem riscos de queda. A respectiva espécie é originária da Flórida (EUA) e pode atingir até 30 metros de altura, possuindo um sistema radicular extremamente profundo e agressivo. Produz uma resina que causa a acidificação e o ressecamento do solo, e facilita o desenvolvimento de formigueiros. “Com o passar do tempo, a madeira pode murchar, definhar, entortar e se tornar hospedeira de cupins, que podem comprometer a estabilidade das árvores e levá-las à queda com a incidência de chuvas e ventos fortes”, comenta padre Dilson.

 

“Atualmente a área onde está o bosque é bastante movimentada, com circulação de grande número de alunos, além de veículos e pedestres, principalmente na Rua Artur Paulioli. A queda dessas árvores pode causar acidentes e/ou prejuízos materiais e humanos de grandes proporções. Pensando no bem estar e na segurança dos alunos e da comunidade do entorno do colégio, foi então necessária a supressão desse fragmento de plantio comercial de pinheiros”, conclui o padre Dilson.

 

Como medida compensatória pela retirada, a SVDS solicitou que fosse realizado o plantio de mil mudas de árvores nativas da floresta brasileira, para incentivar a integração com a fauna da região; baseando-se num Projeto Técnico de Reflorestamento, que seguiu rigorosamente a legislação ambiental brasileira e que foi aprovado pelo órgão ambiental.

 

Segundo irmão Marcelo Oliveira dos Santos, também diretor, para contribuir com a recuperação da natureza e, portanto, do meio ambiente, a Comunidade Educativa São José é responsável pela manutenção dessa nova floresta até que ela atinja a sua autossustentação, ou seja, até que as mudas se tornem árvores capazes de se desenvolverem sem a intervenção humana, processo que deve durar aproximadamente dois anos.

 

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