Com o projeto “A beleza da Matemática”, elas mostraram, através do teorema de Pitágoras, o quão bela a matemática pode ser. Por meio de pesquisas que investigaram a história e as aplicações do teorema em diferentes áreas da matemática, percebeu-se que seu conceito vai além do cálculo das medidas de um dos lados do triângulo retângulo. Aplica-se também em outras situações, como no cálculo da distância entre dois pontos, as bases das coordenadas geográficas hoje determinadas rapidamente pelo GPS.
De acordo com a professora que acompanhou o projeto, Andresa Laurett, as feiras de matemática sempre proporcionam a troca de conhecimento e de experiência. Cada trabalho mostra que é possível encontrar a matemática nas coisas mais simples do nosso cotidiano. “Ela (a matemática) não é um ‘bicho de sete cabeças’ quando estamos realmente curiosos a descobrir algo ou apenas compreender. Além disso, permite que você tenha um olhar mais crítico em relação à pesquisa, de como fazer e como apresentar”, ressalta.
O trabalho exposto pelo “Clube da matemática”, grupo de alunos orientados por Andresa, recebeu destaque mais um ano. Para a aluna Júlia, a participação e o destaque recebido foram uma realização de um objetivo traçado há muito tempo. “Desde pequena, um dos meus sonhos e objetivos era ter a oportunidade de participar de uma feira de matemática, pelo simples fato de amar essa matéria e querer cada vez mais conhecer novos ramos dentro dessa área. Através da feira, pude transmitir e receber conhecimento ao mesmo tempo, além de interagir com pessoas de vários lugares, o que foi de muita importância para mim. Levarei essa experiência para a vida toda”, afirma.
Heloísa concorda que foi uma experiência maravilhosa, tanto em relação a novos conteúdos e novas ideias, quanto ao acesso à cultura das diferentes partes do país: “Após recebermos o destaque, deu o ‘gostinho’ de missão cumprida por ter conseguido representar tão bem o IMA e as meninas do clube da matemática que ajudaram a fazer o projeto”, comemora.
