O palco inovador, em forma de arena, oportunizou a interação entre os participantes e os conferencistas. O evento foi coordenado pelo vice-diretor do Colégio Dom Bosco, professor Oswaldo Dalpiaz, que ressaltou o significado do encontro: oportunizar a reflexão sobre os entraves encontrados hoje na prática dos processos pedagógicos.
O Congresso contou com sete conferências, um grande painel e uma inovação: o Espaço Mover, que concentrou quatro palestras de até 20 minutos, reunindo cerca de 2 mil participantes em torno de um tema comum.
Padre Marcos Sandrini, diretor do Colégio e Faculdade Dom Bosco, foi um dos palestrantes. Autor de diversos livros e artigos de filosofia e educação, Sandrini, abordou o tema "Tenho fundamento, mas não sou fundamentalista!". Ele falou da importância de equilibrar razão, religião e emoção, salientando que o professor pode trabalhar essas questões durante a vida escolar do aluno. Padre Marcos alertou que "fundamentalismo é sinônimo de pensamento único, pensamento forte e tem a ver com a escola em dois sentidos. Primeiro, porque nossa escola não é capaz de compreender que também está ajudando a radicalizar o pensamento único. Depois, ela não tem condições de fazer uma boa ação educativa porque não é capaz de fazer um bom diagnóstico de seus alunos", explicou o salesiano.