Sua história descreve uma criança de personalidade ímpar. Crescido em uma família rica de valores, impressionou pela precoce maturidade humana e cristã. Para servir à santa Missa, esperava o padre fora da igreja, mesmo debaixo de neve. Estava sempre alegre e demonstrava ter assumido a vida com seriedade. Ao ser admitido com apenas sete anos à primeira Comunhão, traçou o seu projeto de vida em um pequeno caderno: "Vou me confessar muito frequentemente e farei a comunhão sempre que o confessor me permitir. Quero santificar os dias festivos. Meus amigos serão Jesus e Maria. A morte, mas não o pecado".
Domingos conheceu Dom Bosco quando tinha apenas 12 anos, quando lhe pediu para ser admitido no Oratório de Turim porque desejava ardentemente estudar para ser padre.
Dom Bosco, admirado, lhe disse: "Parece-me que temos aqui um bom tecido". Domingos respondeu: "Eu serei o tecido; o senhor então, seja o alfaiate". Acolhido no Oratório, pediu-lhe que o ajudasse a "ser santo".
Afável, sempre sereno e alegre, colocou sempre grande empenho nos deveres de estudante e no serviço aos colegas de todas as formas, ensinando-lhes o Catecismo, assistindo aos doentes, pacificando as brigas...
Aos colegas que chegavam ao Oratório ele dizia: "Saiba que aqui nós fazemos consistir a santidade em estar muito alegres". Procuramos "somente evitar o pecado, como um grande inimigo que nos rouba a graça de Deus e a paz do coração e impede de realizar os nossos deveres com exatidão".
Fidelíssimo ao seu programa, apoiado por intensa participação nos sacramentos e por filial devoção a Maria, alegre no sacrifício, foi agraciado por Deus por dons e carismas.
Em 8 de dezembro de 1854, proclamado o dogma da Imaculada por Pio IX, Domingos consagrou-se a Maria e começou a avançar rapidamente na santidade.
Em 1856 fundou entre os amigos do Oratório a "Companhia da Imaculada" para uma ação apostólica do grupo.
Mamãe Margarida disse a Dom Bosco: "Tens muitos jovens bons, mas nenhum supera o belo coração e a bela alma de Domingos Sávio". E explicou-lhe: "Vejo-o sempre rezando, fica na igreja mesmo depois dos outros; sai todos os dias do recreio para fazer uma visita ao SSmo. Sacramento... Na igreja, está como um anjo que mora no Paraíso".
Morreu em Mondonio no dia 9 de março de 1857. Dom Bosco escreveu a sua biografia, e chorava sempre que a relia. Seus restos mortais são venerados na Basílica de Maria Auxiliadora.