“Para um grupo de 60 jovens, prossegue o educador, o esporte foi o motivo para encontrar-nos, jogar, distrair-nos com os outros e cuidar da própria saúde. Nós, treinadores, nos fizemos de pais, acompanhando a evolução dos nossos jovens, sobretudo, aqueles com desgraças familiares ou que haviam ficado traumatizados pelas circunstâncias. Os rapazes se encorajavam mutuamente, oferecendo-se motivos de esperança em meio às violências e ao medo”.
“Graças à Fundação Real Madri e os Salesianos, não faltaram bolas, camisetas, campos esportivos e pequenas ajudas para acompanhar esses jovens. Eles partilharam todas as experiências de guerra e agora são amigos através do futebol e do projeto financiado pela Fundação”.
“Podemos assim agora programar o próximo ano, a fim de proporcionar a todos os times, tanto de rapazes quanto de meninas, dar prosseguimento às suas atividades voluntárias esportivas. O esporte será também neste ano, conclui Kozong, um elemento catártico das energias, para torná-las, a elas e a nós, mais humanos”.