O ato jurídico foi realizado na Basílica da Imaculada Conceição, em Botafogo, no Rio de Janeiro e contou com a presença do cardeal Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, além de outros bispos, padres, religiosos, familiares e amigos de Guido.
Após a breve leitura da biografia, leu-se a carta da Santa Sé que autorizou a abertura do processo. “Tendo examinado a questão, tenho a alegria de informar à Vossa Eminência que, por parte da Santa Sé, nada se opõe a que a causa de beatificação e canonização do referido Servo de Deus possa ser realizada, observando as normas e os inquéritos que os bispos devem fazer nas causas do santos”, diz o texto assinado pelo cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para a Causa dos Santos.
Dom Orani, em sua fala, destacou o testemunho de fé e caridade de Guido, afirmando que sua vida é um modelo para os jovens contemporâneos. “Sem dúvida, eu creio, que aqui se resume os aspectos da vida de um jovem para o mundo de hoje: universidade, a presença na sociedade, o gosto pelo esporte, a dedicação aos pobres, uma vida de evangelização, pregação e oração”.
O arcebispo do Rio disse ainda que o exemplo de Guido comprova que o jovem, como Igreja, longe de sentir-se tolhido na sua vida, tem muito mais liberdade para fazer o bem e de transformar o mundo para melhor.
No próximo dia 20, festa de São Sebastião, padroeiro do Rio de Janeiro, os restos mortais de Guido Schäffer serão transferidos para a Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, onde o jovem costumava participar das Missas.
Na mesma cerimônia deste sábado, 17, a Arquidiocese do Rio encerrou o processo arquidiocesano da menina Odetinha.
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