2014: um ano pavoroso para as crianças no Mundo

Sexta, 02 Janeiro 2015 17:50 Escrito por  Info-ANS
Um relatório do UNICEF mostra que o ano de 2014 foi terrível para as crianças. Os números apontam que 15 milhões de menores foram envolvidos em conflitos violentos na República Centro-Africana, Iraque, Sudão do Sul, Palestina, Síria e Ucrâniaem vários países. Atualmente são 230 milhões de crianças e adolescentes vivendo em áreas atingidas pelas guerras. Crianças que fooram mortas enquanto estavam na escola ou dormiam; outras que ficaram órfãs; outras ainda foram raptadas, recrutadas como soldados, torturadas, violentadas, vendidas como escravas. “Nunca na história recente tão grande número de crianças e adolescentes esteve sujeito a brutalidades tão horríveis”, disse Anthony Lake, Diretor-geral da UNICEF.

Segundo os dados da UNICEF:

- na República Centro-Africana 2.300.000 crianças/adolescentes estiveram envolvidos em conflitos; perto de 10.000 deles julga-se tenham sido recrutados por grupos armados e mais de 439 foram mortos ou ficaram mutilados.

- Em Gaza, após uma operação do exército israeliano, 54.000 crianças foram obrigadas a deslocar-se, 538 morreram, 3.370 ficaram feridas.

- Na Síria, mais de 7,3 mihões de crianças/adolescentes estão envolvidos no conflito, incluídos 1.700.000 refugiados.

- No Iraque, os atingidos pelo conflito são 2,7 milhões.

Perante tão dramáticas realidades de sofrimento, o Conselheiro Geral para as Missões Salesianas, P.Guillermo Basañes, comenta: “Certamente, quase todas essas dramáticas formas de mal Dom Bosco jamais as teria sequer podido imaginar em seu tempo. Se um dia chorou por causa dos jovens que foram parar na prisão, quanto não se lhe confrangeria hoje o seu coração de Pai e de Amigo!

A incansável luta apostólica dos santos,  como a de Dom Bosco, é um dos recursos mais fecundos perante tais dolorosas realidades infanto-juvenis. É que as nossas possibilidades de fazer o bem (e de fazê-lo bem!) são certamente hoje muito maiores do que as do tempo de Dom Bosco, sobretudo em chave de globalização da solidariedade”.

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Última modificação em Segunda, 05 Janeiro 2015 15:44

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2014: um ano pavoroso para as crianças no Mundo

Sexta, 02 Janeiro 2015 17:50 Escrito por  Info-ANS
Um relatório do UNICEF mostra que o ano de 2014 foi terrível para as crianças. Os números apontam que 15 milhões de menores foram envolvidos em conflitos violentos na República Centro-Africana, Iraque, Sudão do Sul, Palestina, Síria e Ucrâniaem vários países. Atualmente são 230 milhões de crianças e adolescentes vivendo em áreas atingidas pelas guerras. Crianças que fooram mortas enquanto estavam na escola ou dormiam; outras que ficaram órfãs; outras ainda foram raptadas, recrutadas como soldados, torturadas, violentadas, vendidas como escravas. “Nunca na história recente tão grande número de crianças e adolescentes esteve sujeito a brutalidades tão horríveis”, disse Anthony Lake, Diretor-geral da UNICEF.

Segundo os dados da UNICEF:

- na República Centro-Africana 2.300.000 crianças/adolescentes estiveram envolvidos em conflitos; perto de 10.000 deles julga-se tenham sido recrutados por grupos armados e mais de 439 foram mortos ou ficaram mutilados.

- Em Gaza, após uma operação do exército israeliano, 54.000 crianças foram obrigadas a deslocar-se, 538 morreram, 3.370 ficaram feridas.

- Na Síria, mais de 7,3 mihões de crianças/adolescentes estão envolvidos no conflito, incluídos 1.700.000 refugiados.

- No Iraque, os atingidos pelo conflito são 2,7 milhões.

Perante tão dramáticas realidades de sofrimento, o Conselheiro Geral para as Missões Salesianas, P.Guillermo Basañes, comenta: “Certamente, quase todas essas dramáticas formas de mal Dom Bosco jamais as teria sequer podido imaginar em seu tempo. Se um dia chorou por causa dos jovens que foram parar na prisão, quanto não se lhe confrangeria hoje o seu coração de Pai e de Amigo!

A incansável luta apostólica dos santos,  como a de Dom Bosco, é um dos recursos mais fecundos perante tais dolorosas realidades infanto-juvenis. É que as nossas possibilidades de fazer o bem (e de fazê-lo bem!) são certamente hoje muito maiores do que as do tempo de Dom Bosco, sobretudo em chave de globalização da solidariedade”.

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