O papa passará por Amã, Belém e Jerusalém. “No Santo Sepulcro celebraremos um encontro ecumênico com todos os representantes das igrejas cristãs de Jerusalém e com o patriarca Bartolomeu, de Constantinopla”, explicou Francisco durante o anúncio, feito no domingo, 5 de janeiro, desta sua segunda viagem internacional.
No dia 24, segundo o patriarca latino de Jerusalém, dom Fouad Twal, e o núncio apostólico na Jordânia, dom Giorgio Lingua, o papa Francisco se reunirá com um grupo de refugiados sírios e com algumas pessoas da comunidade local.
“Com simplicidade e humildade, o papa Francisco vem para pedir paz e diálogo num momento em que esta região sofre por causa de complicações políticas e ataques contra a dignidade humana. Esperamos que com seu apelo à paz esta visita anime a Jordânia em seu esforço pela paz e a justiça, particularmente na Palestina, na atenção aos refugiados sírios e nas iniciativas para preservar a identidade árabe do cristianismo e afirmar a rejeição de toda violência e ataque aos lugares santos e à dignidade humana”, afirmou dom Twal em entrevista coletiva à imprensa, ocorrida ontem, logo após o anúncio do papa.
De acordo com dom Giorgio Lingua, o papa Francisco será recebido pelo rei Abdallah, no Palácio Real, onde fará um discurso, em particular, aos muçulmanos. O papa presidirá missa no estádio de Amã e visitará o lugar do Batismo de Jesus, na margem oriental do Rio Jordão. Em seguida, jantará com os pobres e refugiados sírios.