No decorrer de sua vida, o padre passou por regiões como São Paulo, Espírito Santo e Bahia propagando os ensinamentos do Evangelho. Faleceu na cidade de Reritiba (atual Anchieta no Estado do Espírito Santo), em 9 de junho de 1597.
O arcebispo de Aparecida, SP, e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, manifestou-se sobre o pedido feito pela Conferência no Brasil ao papa Francisco para a canonização do beato Anchieta.
“Durante a visita da presidência da CNBB ao Santo Padre no mês de outubro, entregamos uma carta com o pedido da canonização deste grande apóstolo, também declarado pela Conferência do Brasil como padroeiro dos catequistas”, explicou.
Em telefonema ao cardeal, o papa Francisco expressou acolhimento ao pedido da canonização. Para o arcebispo, esta é uma surpresa para a Igreja no Brasil. Ele afirma que este não é um desejo somente dos bispos, mas de cada pessoa que atribui santidade ao beato. “Somos muito gratos ao papa em acolher esse pedido não só da CNBB, mas de várias instituições e do povo brasileiro que deseja ver o beato Anchieta venerado publicamente em todo o mundo e como modelo de santidade, no seguimento de Jesus, disse.
Canonização
O padre Anchieta foi beatificado pelo papa João Paulo II, em Roma, em 22 de junho de 1980. A data da canonização ainda não está definida, mas pode ser que ocorra ainda em 2014. O trabalho prossegue agora com a Congregação das Causas dos Santos.
A preparação da Positio em Roma, ou seja o texto com a biografia de Anchieta, uma relação de prováveis milagres e a dimensão nacional e internacional de sua devoção, como também provas da sua fama de santidade, está sendo feita pelo padre César Augusto dos Santos.