São quatro categorias, sendo os prêmios Margarida de Prata para o cinema, Microfone de Prata para o rádio, Clara de Assis para a televisão e Dom Hélder Câmara para a imprensa. “Nesta longa trajetória, a CNBB vem trabalhando para que essas produções culturais estejam sustentadas nos valores humanos, éticos e cristãos. Desta forma, a Conferência busca estabelecer um diálogo com o mundo da comunicação, da cultura e da criação artística e, ao mesmo tempo, reconhecer e valorizar o trabalho desses profissionais”, destaca a assessora da Comissão para a Comunicação, irmã Élide Fogolari.
Os regulamentos de cada prêmio e a ficha de inscrição estarão disponíveis no site da CNBB a partir do dia 30 de setembro.
Reconhecimento
Completando 46 anos, o prêmio Margarida de Prata é um dos mais antigos. Foi criado em 1967 e já premiou mais de 100 filmes brasileiros entre longas e curtas-metragens e menções especiais. Irmã Élide Fogolari lembra que esse prêmio surgiu no período da Ditadura Militar no Brasil, para uma contraposição contra a restrição do governo sobre as produções culturais. A premiação é reconhecida pelos cineastas e produtores nacionais.
Foram premiados cineastas como Walter Salles por "Central do Brasil", "Terra estrangeira" e "Abril despedaçado"; Silvio Tendler por "Os anos JK", "Jango", "Castro Alves- Retrato do poeta" e "Utopia e barbárie", "Josué de Castro", cidadão do mundo; Roberto Farias por "Pra frente Brasil"; Leon Hirszmann por "São Bernardo", "Eles não usam black-tie" e "Imagens do inconsciente"; João Moreira Salles por "Nelson Freire", entre muitos outros.
Acesse o site da CNBB para saber mais sobre os prêmios