Acadêmicos do 5º termo do Curso de Medicina do UniSALESIANO, juntamente com a docente Lucila Bistaffa, que é interlocutora da Saúde da Mulher na região do DRS-2 (Departamento Regional de Saúde) de Araçatuba, SP, estão desempenhando um papel fundamental na melhoria do atendimento à saúde da mulher em uma iniciativa que faz parte de um projeto abrangente envolvendo gestão, educação e saúde.
No decorrer do semestre, enquanto avançavam em seu curso, o grupo identificou uma necessidade premente de ampliar o atendimento de saúde às mulheres na região de Araçatuba. Notaram que, apesar da alta incidência de casos de violência contra a mulher, poucas delas procuravam assistência ou relatavam esses incidentes.
À medida que progrediram em seus estágios, a equipe começou a enxergar a vulnerabilidade das mulheres, não apenas em relação à violência, mas também em relação ao acesso limitado aos serviços de saúde. Diante desse cenário, surgiu a necessidade de criar uma linha de cuidado abrangente, um sistema que orientasse as mulheres em sua busca por assistência, destacando seus direitos e os profissionais que as atenderiam.
Essa necessidade foi percebida em colaboração com a professora Lucila e tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento desse projeto. Juntos, o grupo e a professora estão trabalhando para criar esse novo sistema de atendimento em colaboração com o Departamento Regional de Saúde.
Embora o projeto ainda esteja em fase de desenvolvimento e implementação, a equipe está em negociações com as secretarias de saúde da região e do Estado para alcançar esse objetivo.
Uma das ações já realizadas foi a distribuição de panfletos como parte de uma campanha de conscientização, para que as mulheres na região saibam que têm direitos, opções de cuidados de saúde e não estão restritas à denúncia em uma delegacia, se assim não desejarem.
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De acordo com a acadêmica Eva Luana Souza Pires, essa iniciativa é uma resposta à necessidade identificada na comunidade. “A intenção não é apenas buscar melhorar o atendimento de saúde, mas também visa informar, apoiar e empoderar as mulheres da região, garantindo que tenham acesso aos cuidados de saúde de que necessitam, respeitando suas escolhas individuais”, ressaltou.
Por sua vez, Lucila destaca que o principal objetivo da criação desse protocolo é contribuir significativamente para a promoção da saúde e do bem-estar das mulheres na comunidade. “É importante garantir que todas as mulheres tenham acesso a cuidados de saúde adequados, respeitando suas escolhas individuais e proporcionando um ambiente de apoio”, completou.
Fonte: Monique Bueno - UniSALESIANO