A Igreja Católica celebra neste 29 de junho a memória de São Pedro e de São Paulo.
Em nosso país, esta Solenidade foi transferida para este domingo, 2 de julho, conforme permissão da Santa Sé, possibilitando uma maior participação dos fiéis cristãos na importante festa litúrgica destes dois grandes Apóstolos, conhecidos como “colunas da Igreja”.
No século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na Basílica de São Pedro, a segunda na Basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação e de heresias nos tempos difíceis.
Conheça agora a história dos templos dedicados a Pedro e Paulo, testemunhos de evangelização e colunas da Igreja. É sobre o túmulo deles que suas respectivas basílicas estão construídas.
Basílica de São Pedro
A Basílica de São Pedro se tornou o maior e mais importante templo do Catolicismo. Ela mede 212 metros de comprimento, 140 de largura e 133 metros de altura na sua cúpula. Não há nenhum templo no mundo que tenha tamanha extensão.
Ao contrário do que alguns consideram, a Basílica de São Pedro não é uma Catedral, pois não é sede de um bispo. A Catedral de Roma fica na Basílica de São João de Latrão. Mas, com uma localização privilegiada em Roma e por suas dimensões, a Basílica de São Pedro acolhe as principais celebrações com o Pontífice.
No ano de 323, o imperador Constantino mandou construir a Basílica de São Pedro sobre o túmulo do apóstolo, que morreu crucificado de cabeça para baixo.
A atual Basílica de São Pedro demorou 170 anos para ser construída. Começou com o Papa Nicolás V, em 1454, e foi terminada pelo Papa Urbano VIII, que a consagrou no dia 18 de novembro de 1626, data que coincide com a consagração da antiga Basílica.
Basílica de São Paulo Extramuros
Depois da Basílica dedicada ao primeiro Papa, a de São Paulo Extramuros é o maior templo de Roma. Surgiu também por vontade de Constantino.
Em 1823, foi atingida por um incêndio e ficou quase completamente destruída. Foi o Papa Leão XIII quem deu início à sua reconstrução e, em 10 de dezembro de 1854, ela foi consagrada pelo Papa Pio IX.
Seu nome é uma referência à localização do edifício, do lado de fora da Muralha Aureliana, que protegia Roma na época em que foi construída. Embora esteja fora do Vaticano, é uma das propriedades extraterritoriais da Santa Sé.
Nesta Basílica, sob as janelas da nave central e das naves laterais, em mosaico, encontram-se os retratos de todos os Papas desde São Pedro até o atual, o Papa Francisco.